21 de janeiro de 2016

As visões do profeta Ezequiel.



Os Livros Sagrados não são, nem jamais pretenderam ser, fontes de informação científica e, portanto, não servem de argumento comprobatório para os fenômenos neles escritos, porém, vejam que fantástico esse trecho retirado da Bíblia Sagrada sobre o profeta Ezequiel:

"Aconteceu no trigésimo ano, no quinto dia do quarto mês, quando eu me encontrava no Rio Chebar entre os exilados. Lá se abriu o céu...eu, porém, vi como veio do norte um vento tempestuoso e uma grande nuvem, envolta em resplendor e incessante fogo, em cujo centro refulgia algo como metal brilhante.

E bem ao meio apareceram vultos como de quatro seres vivos, cujo aspecto se assemelhava a vultos humanos. E cada um tinha quatro rostos e cada um quatro asas. Suas pernas eram retas e a planta de seus pés era como a planta do pé de um bezerro e brilhavam como metal polido".

Nesse momento vale a pena pensar no Deus Onipresente das religiões: tem esse Deus necessidade de vir correndo desabaladamente de uma determinada direção? Não pode Ele, sem espalhafato ou alarde, encontrar-se lá onde deseja estar? Sigamos a narração-testemunho do profeta Ezequiel:

"Além disso vi, ao lado dos quatro seres vivos, rodas no chão. O aspecto das rodas era como o vislumbre de um crisólito e as quatro rodas eram todas da mesma conformação e eram trabalhadas de modo tal como se cada roda estivesse no meio da outra. Podiam andar para todas as quatro direções, sem virar-se ao andar.

E eu vi, que tinham raios e seus raios estavam cheios de olhos em toda a volta das quatro rodas. Quando os seres vivos andavam a seu lado e quando os seres vivos se elevavam do chão, também as rodas se elevavam".

A narração é estupendamente precisa, porém, de acordo com os atuais conhecimentos ele viu algo parecido com os veículos espaciais que os americanos usam nas areias do deserto e em regiões pantanosas...

20 de janeiro de 2016

Aviso Macabro


Foi na ilha de Peel, conhecida pelas suas lendas eassombrações que se deu o inexplicável caso de telepatia que vamos referir: um senhor, dignode todo crédito, contou que, indo visitar as ruínas de famoso castelo, uma tarde, sentiu, repentinamente, a cabeça tonta e procurou um banco para sentar-se. Havia uma pedra perto da torre principal do castelo e ali o visitante descansou.
Caiu em sono esquisito e começou a sonhar, mas o sonho era tão claro que mais parecia realidade.
Ao acordar, estava de tal maneira impressionado que tomou nota na sua carteira do que se havia passado: vira um homem, vestido de preto e muito pálido, chegar a ele e 
dizer: 
— Senhor, um estrangeiro acaba de ser vítima de sério acidente, venha depressa. 
Acompanhando o interlocutor, entrou numa sala onde diversas pessoas rodeavam o corpo de um rapaz que tinha a cabeça horrivelmente ferida. “A morte devia ter sido instantânea”, disse o homem que o havia chamado, “pois do elevado morro em que ele estava ninguém cairia sem morrer imediatamente”. 
— Isso não é verossímil, retorquiu outro homem presente, porque o relógio que está no bolso do colete não parou, portanto ele não caiu, nem houve choque violento. 
— Conhece-o? — perguntou ao homem que o chamara. 
— Pessoalmente, não, mas sei que morava no mesmo hotel em que estou. Neste ponto o visitante de Peel acordou. 
Passados três anos, o mesmo homem que tivera o sonho no castelo mal assombrado, estava em um hotel na Itália. Uma tarde passeava no parque quando um senhor pálido, evidentemente o mesmo do sonho, veio chamá-lo, para ver um estrangeiro que sofrera um acidente. Ao chegar ao salão do hotel, viu a perfeita reprodução da cena da visão de havia três anos, inclusive o detalhe do relógio. 
Nunca se soube como se dera a morte do rapaz, apesar do tal homem de preto dizer que devia ter sido causada pela queda do alto do morro. Mas o relógio andando afastava toda a possibilidade dessa asserção. O senhor que sonhara, sempre desconfiou que se tratasse de um assassinato e que o culpado fosse o homem de preto que o chamara em sonho e acordado. 
Mas o crime ficou impune.