tag:blogger.com,1999:blog-53952227893251169052024-03-19T01:25:13.465-03:00Mistérios desta e da outra vidaBlog interessado em divulgar fatos, fenômenos e acontecimentos envolvidos em mistérios nem sempre explicáveis pelas leis naturais que explicam o nosso mundo tal como o concebemos.Unknownnoreply@blogger.comBlogger90125tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-51080538076194070962020-11-12T21:51:00.004-03:002020-11-12T21:51:41.964-03:00Moça, Flor e Telefone- <p><br /></p><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLi4iSnyEF4A7x03R59_qmm2nr82PEzReFcG-hHpYX2y9chW2dgh_taxHSkBcQyg7TDqFE6x16No988EHtuyaZ1O42wn6PUhO4lji53hDWeyaI_EVNcF8zPA4ESGdrwqU-ePNeSQxAGTs/s1600/mnbv.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLi4iSnyEF4A7x03R59_qmm2nr82PEzReFcG-hHpYX2y9chW2dgh_taxHSkBcQyg7TDqFE6x16No988EHtuyaZ1O42wn6PUhO4lji53hDWeyaI_EVNcF8zPA4ESGdrwqU-ePNeSQxAGTs/s200/mnbv.jpg" width="200" /></a></div>Não, não é conto. Sou apenas um sujeito que escuta algumas vezes, que outras não escuta, e vai passando. Naquele dia escutei, certamente porque era a amiga quem falava. É doce ouvir os amigos, ainda quando não falem, porque amigo tem o dom de se fazer compreender até sem sinais. Até sem olhos.</div><div style="text-align: justify;">Falava-se de cemitérios? De telefones? Não me lembro. De qualquer modo, a amiga – bom, agora me recordo que a conversa era sobre flores – ficou subitamente grave, sua voz murchou um pouquinho.</div><div style="text-align: justify;">– Sei de um caso de flor que é tão triste!</div><div style="text-align: justify;">E sorrindo:</div><div style="text-align: justify;">– Mas você não vai acreditar, juro.</div><div style="text-align: justify;">Quem sabe? Tudo depende da pessoa que conta, como do jeito de contar. Há dias em que não depende nem disso: estamos possuídos de universal credulidade. E daí, argumento máximo, a amiga asseverou que a história era verdadeira.</div><div style="text-align: justify;">– Era uma moça que morava na Rua Gerenal Polidoro, começou ela. Perto do Cemitério São João Batista. Você sabe, quem mora por ali, queira ou não queira, tem de tomar conhecimento da morte. Toda hora está passando enterro, e a gente acaba por se interessar. Não é tão empolgante como navios ou casamentos, ou carruagem de rei, mas sempre merece ser olhado. A moça, naturalmente, gostava mais de ver passar enterro do que não ver nada. E se fosse ficar triste diante de tanto corpo desfilando, havia de estar bem arranjada.</div><div style="text-align: justify;">Se o enterro era mesmo muito importante, desses de bispo ou de general, a moça costumava ficar no portão do cemitério, para dar uma espiada. Você já notou como coroa impressiona a gente? Demais. E há a curiosidade de ler o que está escrito nelas. Morto que dá pena é aquele que chega desacompanhado de flores – por disposição de família ou falta de recursos, tanto faz. As coroas não prestigiam apenas o defundo, mas até o embalam. Às vezes ela chegava a entrar no cemitério e a acompanhar o préstimo até o lugar do sepultamento. Deve ter sido assim que adquiriu o costume de passear lá por dentro. Meu Deus, com tanto lugar pra passear no Rio! E no caso da moça, quando estivesse mais amolada, bastava tomar um bonde em direção à praia, descer no Mourisco, debruçar-se na amurada. Tinha o mar à sua disposição, a cinco minutos de casa. O mar, as viagens, as ilhas de coral, tudo grátis. Mas por preguiça pela curiosidade dos enterros, sei lá por quê, deu para andar em São João Batista, contemplando túmulo. Coitada!</div><div style="text-align: justify;">– No interior isso não é raro…</div><div style="text-align: justify;">– Mas a moça era de Botafogo.</div><div style="text-align: justify;">– Ela trabalhava?</div><div style="text-align: justify;">– Em casa. Não me interrompa. Você não vai me pedir certidão de idade da moça, nem sua descrição física. Para o caso que estou contando, isso não interessa. O certo é que de tarde costumava passear – ou melhor, “deslizar” pelas ruinhas brancas do cemitério, mergulhada em cisma… Olhava uma inscrição, ou não olhava, descobria uma figura de anjinho, uma coluna partida, uma águia, comparava as covas ricas às covas pobres, fazia cálculos de idade dos defuntos, considerava retratos em medalhões – sim, há de ser isso que ela fazia por lá, pois que mais poderia fazer? Talvez mesmo subisse ao morro, onde está a parte nova do cemitério, e as covas mais modestas. E deve ter sido lá que, uma tarde, ela apanhou a flor.</div><div style="text-align: justify;">– Que flor?<br /></div><div style="text-align: justify;">– Uma flor qualquer. Margarida, por exemplo. Ou cravo. Para mim foi margarida, mas é puro palpite, nunca apurei. Apanhou com esse gesto vago e maquinal que a gente tem diante de um pé de flor. Apanha, leva ao nariz – não tem cheiro, como inconscientemente já esperava –, depois amassa a flor, joga para um canto. Não se pensa mais nisso.</div><div style="text-align: justify;">Se a moça jogou a margarida no chão do cemitério ou no chão da rua, quando voltou para casa, também ignoro. Ela mesma se esforçou mais tarde por esclarecer esse ponto, mas foi incapaz. O certo é que já tinha voltado, estava em casa bem quietinha havia poucos minutos, quando o telefone tocou, ela atendeu.</div><div style="text-align: justify;">– Aloooô…</div><div style="text-align: justify;">– Quede a flor que você tirou de minha sepultura?</div><div style="text-align: justify;">A voz era longínqua, pausada, surda. Mas a moça riu. E, meio sem compreender:</div><div style="text-align: justify;">– O quê?</div><div style="text-align: justify;">Desligou. Voltou para o quarto, para as suas obrigações. Cinco minutos depois, o telefone chamava de novo.</div><div style="text-align: justify;">– Alô.</div><div style="text-align: justify;">– Quede a flor que você tirou de minha sepultura?</div><div style="text-align: justify;">Cinco minutos dão para a pessoa mais sem imaginação sustentar um trote. A moça riu de novo, mas preparada.</div><div style="text-align: justify;">– Está aqui comigo, vem buscar.</div><div style="text-align: justify;">No mesmo tom lento, severo, triste, a voz respondeu:</div><div style="text-align: justify;">– Quero a flor que você me furtou. Me dá minha florzinha.</div><div style="text-align: justify;">Era homem, era mulher? Tão distante, a voz fazia-se entender, mas não se identificava. A moça topou a conversa:</div><div style="text-align: justify;">– Vem buscar, estou te dizendo.</div><div style="text-align: justify;">– Você bem sabe que eu não posso buscar coisa nenhuma, minha filha. Quero minha flor, você tem obrigação de devolver.</div><div style="text-align: justify;">– Mas quem está falando aí?</div><div style="text-align: justify;">– Me dá minha flor, eu estou te suplicando.</div><div style="text-align: justify;">– Diga o nome, senão eu não dou.</div><div style="text-align: justify;">– Me dá minha flor, você não precisa dela e eu preciso. Quero minha flor, que nasceu na minha sepultura.</div><div style="text-align: justify;">O trote era estúpido, não variava, e moça, enjoando logo, desligou. Naquele dia não houve mais nada.</div><div style="text-align: justify;">Mas no outro dia houve. À mesma hora o telefone tocou. A moça, inocente, foi atender.</div><div style="text-align: justify;">– Alô!</div><div style="text-align: justify;">– Quede a flor…</div><div style="text-align: justify;">Não ouviu mais. Jogou o fone no gancho, irritada. Mas que brincadeira é essa! Irritada voltou à costura. Não demorou muito, a campainha tinia outra vez. E antes que a voz lamentosa recomeçasse:</div><div style="text-align: justify;">– Olhe, vire a chapa, já está pau.</div><div style="text-align: justify;">– Você tem que dar conta de minha flor, retrucou a voz de queixa. Pra que foi mexer logo na minha cova? Você tem tudo no mundo, eu, pobre de mim, já acabei. Me faz muita falta aquela flor.</div><div style="text-align: justify;">– Essa é fraquinha. Não sabe de outra?</div><div style="text-align: justify;">E desligou. Mas, voltando ao quarto, já não ia só. Levava consigo a idéia daquela flor, ou antes, a idéia daquela pessoa idiota que a vira arrancar uma flor no cemitério, e agora a aborrecia pelo telefone. Quem poderia ser? Não se lembrava de ter visto nenhum conhecido, era distraída por natureza. Pela voz não seria fácil acertar. Certamente se tratava de voz disfarçada, mas tão bem que não se podia saber ao certo se de homem ou de mulher. Esquisito, uma voz fria. E vinha de longe, como de interurbano. Parecia vir de mais longe ainda… Você está vendo que a moça começou a ter medo.</div><div style="text-align: justify;">– E eu também.</div><div style="text-align: justify;">– Não seja bobo. O fato é que aquela noite ela custou a dormir. E daí por diante é que não dormiu mesmo nada. A perseguição telefônica não parava. Sempre à mesma hora, no mesmo tom. A voz não ameaçava, não crescia de volume: implorava. Parecia que o diabo da flor constituía para ela a coisa mais preciosa do mundo, e que seu sossego eterno – admitindo que se tratasse de pessoa morta – ficara dependendo da restituição de uma simples flor. Mas seria absurdo admitir tal coisa, e a moça, além do mais, não queria se amofinar. No quinto ou sexto dia, ouviu firme a cantilena da voz e depois passou-lhe uma bruta descompostura. Fosse amolar o boi. Deixasse de ser imbecil (palavra boa, porque convinha a ambos os sexos). E se a voz não se calasse, ela tomaria providências.</div><div style="text-align: justify;">A providência consistiu em avisar o irmão e depois o pai. (A intervenção da mãe não abalara a voz.) Pelo telefone, pai e irmão disseram as últimas à voz suplicante. Estavam convencidos de que se tratava de algum engraçado absolutamente sem graça, mas o curioso é que, quando se referiam a ele, diziam “a voz”.</div><div style="text-align: justify;">– A voz chamou hoje? Indagava o pai, chegando da cidade.</div><div style="text-align: justify;">– Ora. É infalível, suspirava a mãe, desalentada.</div><div style="text-align: justify;">Descomposturas não adiantavam, pois, ao caso. Era preciso usar o cérebro. Indagar, apurar na vizinhança, vigiar os telefones públicos. Pai e filho dividiram entre si as tarefas. Passaram a freqüentar as casas de comércio, os cafés mais próximos, as lojas de flores, os marmoristas. Se alguém entrava e pedia licença para usar o telefone, o ouvido do espião se afiava. Mas qual. Ninguém reclamava flor de jazigo. E restava a rede dos telefones particulares. Um em cada apartamento, dez, doze no mesmo edifício. Como descobrir?</div><div style="text-align: justify;">O rapaz começou a tocar para todos os telefones da Rua General Polidoro, depois para todos os telefones das ruas transversais, depois para todos os telefones da linha dois-meia… Discava, ouvia o alô, conferia a voz – não era –, desligava. Trabalho inútil, pois a pessoa da voz devia estar ali por perto – o tempo de sair do cemitério e tocar para a moça – e bem escondida estava ela, que só se fazia ouvir quando queria, isto é, a uma certa hora da tarde. Essa questão de hora também inspirou à família algumas diligências. Mas infrutíferas.</div><div style="text-align: justify;">Claro que a moça deixou de atender telefone. Não falava mais nem com as amigas. Então a “voz”, que não deixava de pedir, se outra pessoa estava no aparelho, não dizia mais “você me dá minha flor”, mas “quero minha flor”, “quem furtou minha flor tem que restituir”, etc. Diálogo com essas pessoas a “voz” não mantinha. Sua conversa era com a moça. E a “voz” não dava explicações.</div><div style="text-align: justify;">Isso durante quinze dias, um mês, acaba por desesperar um santo. A família não queria escândalos, mas teve de queixar-se à polícia. Ou a polícia estava muito ocupada em prender comunista, ou investigações telefônicas não eram sua especialidade – o fato é que não se apurou nada. Então o pai correu à Companhia Telefônica. Foi recebido por um cavalheiro amabilíssimo, que coçou o queixo, aludiu a fatores de ordem técnica…</div><div style="text-align: justify;">– Mas é a tranqüilidade de um lar que eu venho pedir ao senhor! É o sossego de minha filha, de minha casa. Serei obrigado a me privar de telefone?</div><div style="text-align: justify;">– Não faça isso, meu caro senhor. Seria uma loucura. Aí é que não se apurava mesmo nada. Hoje em dia é impossível viver sem telefone, rádio e refrigerador. Dou-lhe um conselho de amigo. Volte para sua casa, tranqüilize a família e aguarde os acontecimentos. Vamos fazer o possível.</div><div style="text-align: justify;">Bem, você já está percebendo que não adiantou. A voz sempre mendigando a flor. A moça perdendo o apetite e a coragem. Andava pálida, sem ânimo para sair à rua ou para trabalhar. Quem disse que ela queria mais ver enterro passando? Sentia-se miserável, escravizada a uma voz, a uma flor, a um vago defunto que nem sequer conhecia. Porque – já disse que era distraída – nem mesmo se lembrava da cova de onde arrancara aquela maldita flor. Se ao menos soubesse…</div><div style="text-align: justify;">O irmão voltou do São João Batista dizendo que, do lado por onde a moça passeara aquela tarde, havia cinco sepulturas plantadas. A mãe não disse coisa alguma, desceu, entrou numa casa de flores da vizinhança, comprou cinco ramalhetes colossais, atravessou a rua como um jardim vivo e foi derramá-los votivamente sobre os cinco carneiros. Voltou para casa e ficou à espera da hora insuportável. Seu coração lhe dizia que aquele gesto propiciatório havia de aplacar a mágoa do enterrado – se é que os mortos sofrem, e aos vivos é dado consolá-los, depois de os haver afligido.</div><div style="text-align: justify;">Mas a “voz” não se deixou consolar ou subornar. Nenhuma outra flor lhe convinha senão aquela, miúda, amarrotada, esquecida, que ficara rolando no pó e já não existia mais. As outras vinham de outra terra, não brotavam de seu estrume – isso não dizia a voz, era como se dissesse. E a mãe desistiu de novas oferendas, que já estavam no seu propósito. Flores, missas, que adiantava?</div><div style="text-align: justify;">O pai jogou a última cartada: espiritismo. Descobriu um médium fortíssimo, a quem expôs longamente o caso, e pediu-lhe que estabelecesse contato com a alma despojada de sua flor. Compareceu a inúmeras sessões, e grande era sua fé de emergência, mas os poderes sobrenaturais se recusaram a cooperar, ou eles mesmos são impotentes, quando alguém quer alguma coisa até sua última fibra, e a voz continuou, surda, infeliz, metódica. Se era mesmo de vivo (como às vezes a família ainda conjeturava, embora se apegasse cada dia mais a uma explicação desanimadora, que era a falta de qualquer explicação lógica para aquilo), seria de alguém que houvesse perdido toda noção de misericórdia; e se era de morto, como julgar, como vencer os mortos? De qualquer modo, havia no apelo uma tristeza úmida, uma infelicidade tamanha que fazia esquecer o seu sentido cruel, e refletir: até a maldade pode ser triste. Não era possível compreender mais do que isso. Alguém pede continuamente uma certa flor, e esta flor não existe mais para lhe ser dada. Você não acha inteiramente sem esperança?</div><div style="text-align: justify;">– Mas, e a moça?</div><div style="text-align: justify;">– Carlos, eu preveni que meu caso de flor era muito triste. A moça morreu no fim de alguns meses, exausta. Mas sossegue, para tudo há esperança: a voz nunca mais pediu.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>Autor: <a href="http://riesemberg.blogspot.com.br/search/label/Carlos%20Drummond%20de%20Andrade">Carlos Drummond de Andrade</a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-36882570934519224142020-10-11T00:15:00.004-03:002020-10-11T21:29:34.338-03:00Um Fantasma denuncia o seu assassino<p> </p><h3 class="post-title entry-title" style="font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; position: relative;"><div style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-zRmWiVg6HzU/WDaI-0GdsiI/AAAAAAAA98A/lghYrmDGpxEf8WMejOem-jcWwm45Ei5vACLcB/s1600/ann%2Bwalker%2B1.jpg"><img border="0" height="246" src="https://3.bp.blogspot.com/-zRmWiVg6HzU/WDaI-0GdsiI/AAAAAAAA98A/lghYrmDGpxEf8WMejOem-jcWwm45Ei5vACLcB/s400/ann%2Bwalker%2B1.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium; font-weight: normal;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium; font-weight: normal;">O fantasma de Anne Walker é uma das grandes lendas paranormais da Grã-Bretanha. O evento teria ocorrido ao longo de alguns dias ou semanas em 1681, quando, de acordo com James Graeme de County Durham, Inglaterra, uma mulher encharcada de sangue e coberto de feridas abertas, apareceu e retransmitiu-lhe a história de seu assassinato.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium; font-weight: normal;">Anne, que foi dito ter estado grávida quando desapareceu, estava desaparecida há semanas. A aparição alegou que Anne Walker foi brutalmente assassinada com uma picareta por um homem chamado Mark Sharp.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium; font-weight: normal;">Talvez atordoado por seu encontro paranormal, James Graeme nada fez para investigar essa informação.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium; font-weight: normal;">E assim o fantasma de Anne Walker retornou. Desta vez, o fantasma disse que Sharp, seu assassino, tinha sido instruído a matá-la por um parente, o Sr. Walker, que supostamente tinha engravidado Anne. Novamente, Graeme não agiu.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium; font-weight: normal;">E então o fantasma retornou pela terceira vez, desta vez com um aviso de que ela não iria parar de assombrá-lo até que ele foi ao magistrado local e relatou o assassinato.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium; font-weight: normal;">Pouco se sabe sobre a estabilidade mental do Sr. Graeme, mas o que se sabe é que ele levou com precisão os investigadores ao corpo de Anne Walker, cujo cadáver continha múltiplas feridas de picareta. Também foi encontrado na cena do crime o sapato e a meia de Sharp, o que evidentemente foi suficiente para condenar tanto ele como Walker.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium; font-weight: normal;">Protestando sua inocência até o final, Sharp e Walker foram executados pelo assassinato de Anne Walker. Depois de suas mortes, o fantasma de Anne Walker ficou em silêncio.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium; font-weight: normal;">James Graeme realmente obteve informações sobre o assassinato do fantasma de Anne Walker?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium; font-weight: normal;">Se não, como ele sabia onde estava seu corpo? É possível que o próprio Graeme tenha sido o assassino e tenha inventado a história de fantasmas, bem como alguma falsificação de provas, a fim de determinar o crime de dois homens inocentes?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium; font-weight: normal;">É extremamente improvável que possamos saber a verdade deste caso, já que tempo suficiente passou que evidências e registros judiciais oficiais são praticamente inexistentes. No entanto, vale a pena notar que em um ponto durante o julgamento, tanto o juiz, registrado apenas como o juiz Davenport, e o capataz do júri, relataram ter visto a aparição de um garoto - talvez o filho não nascido de Walker.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium; font-weight: normal;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium; font-weight: normal;">Fonte principal: Reader's Digest, eds., Folclore, Mitos e Lendas da Grã-Bretanha</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><br /></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPgFxCeIRliix7gH9nuLV5BvyPprJ6u7aaN1X944eJY8MI5nkEppiKiMjTFRQBawQ61AzBaoeIouu4W5FPRZZBI1FCTS_ym74WghRFoxJOvVXHWnc90jD5DSMKEmDN8mi91eSzabYI45Zj/s304/baruz.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="41" data-original-width="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPgFxCeIRliix7gH9nuLV5BvyPprJ6u7aaN1X944eJY8MI5nkEppiKiMjTFRQBawQ61AzBaoeIouu4W5FPRZZBI1FCTS_ym74WghRFoxJOvVXHWnc90jD5DSMKEmDN8mi91eSzabYI45Zj/s0/baruz.gif" /></a></div><div><br /></div></div></h3>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-75708943711108593402017-02-17T23:25:00.003-03:002020-10-11T21:31:21.219-03:00A Casa<div style="text-align: justify;">
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-dAhXKiG_RLE/UmgZKBV5k5I/AAAAAAAAwrA/qf3T6zJbd1Y/s1600/a+casa.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="244" src="https://2.bp.blogspot.com/-dAhXKiG_RLE/UmgZKBV5k5I/AAAAAAAAwrA/qf3T6zJbd1Y/w320-h244/a+casa.JPG" width="320" /></a></div>
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Há dois anos, quando estive doente, tive durante várias noites seguidas o mesmo sonho, disse ela. Passeava no campo: percebia ao longe, uma casa branca, baixa e longa, cercada por um bosque de tílias. À esquerda da casa havia um grupo de álamos que quebrava artisticamente a simetria do cenário, e o topo das árvores que se percebia ao longe balançavam por cima das tílias. </span></div>
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No meu sonho, sentia-me atraída por aquela casa e me dirigia para ela. Uma barreira pintada de branco fechava a entrada. Adiante se seguia uma alameda cuja curva tinha bastante graça. Essa alameda era bordada de árvores sob as quais encontrei as flores da primavera: primaveras, anêmonas, que murchavam logo que eu as colhia. A alameda desembocava poucos passos antes da casa. Diante desta, estendia-se um grande gramado. Só havia ali algumas florinhas arroxeadas. </span></div>
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A casa, construída com pedras brancas, tinha telhado de ardósia. A porta, de carvalho bem claro, era numa pequena varanda. Eu desejava visitar aquela casa, mas ninguém respondia ao meu chamado. Ficava terrivelmente desapontada, batia, gritava, mas ninguém me atendia. </span></div>
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Era assim o sonho que se repetiu durante longos meses com uma precisão e uma fidelidade únicas. Acabei pensando que havia visto em minha infância aquela casa e aquele parque. Entretanto, ao acordar não podia me lembrar e essa procura tornou-se, para mim, uma obsessão tão forte que certo verão, tendo aprendido a guiar um pequeno veículo, decidi passar minhas férias nas estradas de França, tentando descobrir a casa de meu sonho. </span></div>
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Não lhe contarei minhas viagens. Explorei a Normandia, o Poitou, a Touraine: nada encontrei e, na verdade, isso não me surpreendeu muito. Em outubro voltei a Paris, e durante todo o inverno continuei a sonhar com aquela casa branca. Na primavera recomecei meus passeios pelas vizinhanças de Paris. Certo dia, quando atravessava um vale perto de Isle Adam, senti subitamente um choque agradável. Essa emoção curiosa que se experimenta quando se reconhece alguém depois de longa ausência. </span></div>
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Se bem que nunca tivesse visitado aquela região, conhecia perfeitamente a paisagem que se estendia à minha direita. Cimos de alamos dominavam uma massa de tílias. Através da folhagem, ainda leve, espaçada, divisava-se a casa. Então eu soube que tinha encontrado o castelo de meus sonhos. </span></div>
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Não ignorava que, cem metros mais adiante, um caminho cortaria a estrada. O caminho estava bem no lugar onde eu imaginara. Tomei-o. Levou-me a uma barreira branca. De lá partia a alameda que eu tinha seguido tantas vezes em sonho. Sob as árvores admirei o tapete de cores claras formado pelas flores. Quando saí da alameda, vi o gramado verde e a pequena varanda com a porta de carvalho bem claro. Desci do carro, subi rapidamente os degraus e toquei. </span></div>
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Tinha medo que ninguém respondesse, mas, quase imediatamente, apareceu um criado. Era um homem de rosto triste bem velho e vestindo um paletó negro. Ao ver-me, pareceu muito surpreendido e olhou-me com atenção, sem falar. </span></div>
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— Vou pedir-lhe um favor um pouco estranho, disse eu. Não conheço os proprietários desta casa, mas teria muito prazer se eles me permitissem visitá-la. </span></div>
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— O castelo está para alugar, minha senhora, e eu estou aqui justamente para receber os visitantes. </span></div>
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— Para alugar? Que sorte inesperada! Por que os proprietários não habitam uma casa tão bela?</span></div>
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— Os proprietários moravam aqui, madame. Deixaram a casa porque ela estava mal assombrada.</span></div>
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— Mal assombrada? Isso não me preocupa. Não sabia que nas províncias francesas se acredita ainda em fantasmas.</span></div>
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— Eu não acreditaria, madame, se não tivesse encontrado muitas vezes, à noite, a mulher que visitava o parque, a aparição que fez com que meus patrões fugissem.</span></div>
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— Que história! — disse eu rindo.</span></div>
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O velhinho me olhou com um ar de censura.</span></div>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">
— A senhora não deve rir, uma vez que o fantasma de que eu falo era a senhora mesma!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">
Conto de André Maurois</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3Z-MIqddp7P2QqbJgemLmtEMaiDJgZOkf8OM88lH8__JFU_FJtBBJEiNhd2KOumvC0QNt481g9K6RcM6ZmaTw9ajsMEV29NPO1iV8OZAvpLnZp8U7q0721IBO1q_eP0ppGKrwqcaLudYm/s246/99336521.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="18" data-original-width="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3Z-MIqddp7P2QqbJgemLmtEMaiDJgZOkf8OM88lH8__JFU_FJtBBJEiNhd2KOumvC0QNt481g9K6RcM6ZmaTw9ajsMEV29NPO1iV8OZAvpLnZp8U7q0721IBO1q_eP0ppGKrwqcaLudYm/s0/99336521.gif" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-45676646311550201332016-07-26T19:01:00.004-03:002020-10-11T21:34:52.354-03:00A Carona<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxAMGyCuyXVsvha9BbSRNnPOjm07V4ntGzwoVqdhdy4aT_LMXektOA2JQWV0j5dx17NTjVW9o7OBekpbpK0xIWsti1JR-36zQK110WvQUGgwsdREoRZCSqE9yNXMsCtGiZMdcfzQVhEks-/s1600/witchy_woman_by_brandrificus.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxAMGyCuyXVsvha9BbSRNnPOjm07V4ntGzwoVqdhdy4aT_LMXektOA2JQWV0j5dx17NTjVW9o7OBekpbpK0xIWsti1JR-36zQK110WvQUGgwsdREoRZCSqE9yNXMsCtGiZMdcfzQVhEks-/s320/witchy_woman_by_brandrificus.jpg" width="256" /> </a></div>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">
Essa é a história de um amigo caminhoneiro que mora em Goiânia. Ele sempre esta na estrada ganhando o pão da família e uma vez ou outra me conta histórias de arrepiar que acontecia em suas viagens, vou compartilhar com vocês algumas dessas histórias que ele me contou pessoalmente.</span></div>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">
Eis que uma vez, estava Ronaldo fazendo o trecho São Paulo-Goiânia. Parou em um posto de gasolina pra abastecer e comer algo. Sentou-se no balcão da lanchonete e fez seu pedido. Enquanto estava comendo, uma mulher bonita e até bem vestida sentou-se do seu lado e puxou conversa com. Conversa vai e vem deu a hora de ir embora ele se despediu e saiu da lanchonete. Quando ligou o caminhão ali estava a mulher. Ele abaixou o vidro para ver o que queria e ela pediu uma carona, disse que morava na cidade vizinha e não queria andar até lá, que apesar de perto, já eram duas da manhã. Sem hesitar ele aceitou.</span></div>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">
A cidade era realmente perto, dez minutos depois de sair do posto chegaram ao trevo. Apontando uma esquina ali no trevo, pediu pra parar e desceu do caminhão. Ronaldo se assustou quando viu que ali era o muro de um cemitério.</span></div>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">
“Como você tem coragem de ficar aqui? Vamos embora eu te levo em casa, não importa que seja longe.” – disse ele com medo de deixar ela ali.</span></div>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">
“Eu já estou em casa” – disse a mulher andando em direção ao muro do cemitério e desapareceu.</span></div>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">
Contando essa história e conversando com outros caminhoneiros, descobriu que o fantasma era de uma prostituta que residia na cidade onde ele a deixou. Ela teria sido estuprada e morta por um caminhoneiro que a pegou naquele posto. Dizem que seu fantasma fica assombrando caminhoneiros como forma de vingança. Hoje, Ronaldo sempre desvia do trecho onde encontrou a mulher com medo de vê-la novamente.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdmqyv1_fOwnXJ9ZTQmlE_QvdSm9Tc6X2Oqh4QAjHMKSU9na2Jo6EQnejGyJXS4i4Vmy-cs5shcNsxYCXSZMrgl7LfVvBOAc3acDoKyAlwbDx-7nrllfDSFku1K0GuUvvdu5sukNLe1fgB/s1600/twitter_dark2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdmqyv1_fOwnXJ9ZTQmlE_QvdSm9Tc6X2Oqh4QAjHMKSU9na2Jo6EQnejGyJXS4i4Vmy-cs5shcNsxYCXSZMrgl7LfVvBOAc3acDoKyAlwbDx-7nrllfDSFku1K0GuUvvdu5sukNLe1fgB/s1600/twitter_dark2.png" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-30708402463723998392016-07-21T18:41:00.002-03:002016-07-21T18:41:44.687-03:00O misterioso punhal de Tutacamon<br />
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC1QZhPML1h4Rzehz7cFu9Ym9ZYxezhIVg01g-iQl59nZb-29yuBmUsnlV2kYdJHGvti271mvWbrKX65PwIlsEBBdOjdjVixRGiFM-gaUfpO9I1UozAt9CL5CsHolgTbVvWJD3CZJo8j5Z/s1600/Faca_espacial_de_Tutancamon_0.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC1QZhPML1h4Rzehz7cFu9Ym9ZYxezhIVg01g-iQl59nZb-29yuBmUsnlV2kYdJHGvti271mvWbrKX65PwIlsEBBdOjdjVixRGiFM-gaUfpO9I1UozAt9CL5CsHolgTbVvWJD3CZJo8j5Z/s320/Faca_espacial_de_Tutancamon_0.jpeg" width="320" /></a></div>
Foto / Crédito: Daniella Comelli, Politecnico di Milano.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Um achado para se somar a uma lista de outros não menos extraordinários sobre o misterioso Tutancâmon: cientistas descobrem que o metal da arma branca do faraó adolescente não é coisa deste mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mais um dos mistérios que envolvem o faraó Tutancâmon foi desvendado. Segundo uma pesquisa publicada na revista norte-americana Meteoritics e Planetary Science, o punhal encontrado junto a múmia foi, de fato, feito com material vindo de um meteorito.</div>
<div style="text-align: justify;">
Desde 1925, cientistas tentam comprovar as "lendas" egípcias que citavam o "ferro que caiu do céu". Agora testes científicos feitos com técnicas de fluorescência de raios X indicaram que a lâmina contém 10% de níquel e 0,6% de cobalto, concentrações de substâncias encontradas em meteoritos metálicos.</div>
<div style="text-align: justify;">
O estudo também confirma o valor que os antigos egípcios davam para o ferro dos meteoritos, usados para a produção de objetos preciosos, como o punhal do faraó.</div>
<div style="text-align: justify;">
"O uso esporádico de ferro tem sido relatado na região do Mediterrâneo Oriental desde o período Neolítico até a Idade do Bronze. Apesar da rara existência de ferro fundido, é geralmente assumido que os primeiros objetos de ferro foram produzidos a partir de ferro de meteoritos", diz o artigo. "Nosso estudo confirma que os antigos egípcios atribuíam grande valor ao ferro de meteoritos para a produção de objetos preciosos. Além disso, a alta qualidade da fabricação da lâmina do punhal de Tutancâmon, em comparação com outros artefatos simples feitos de ferro de meteoritos, sugere um domínio significativo da artesania do ferro na época de Tutancâmon."</div>
<div style="text-align: justify;">
A pesquisa é fruto de uma parceria ítalo-egípcia e recebeu apoio de universidades italianas de Milão, Turim e Pisa, além do museu do Cairo. </div>
<div style="text-align: justify;">
O faraó Tutancâmon, conhecido como "faraó menino", se tornou a múmia mais famosa do mundo e tem sido alvo de curiosidade de diversos historiadores que desejam desvendar mais mistérios sobre aquele que foi o mais jovem mandatário do antigo Egito. Falecido aos 19 anos, em 1.324 a.C, ele reinou por nove anos. </div>
<div style="text-align: justify;">
O novo achado vem se somar a uma série de fatos extraordinários sobre o faraó, que assumiu o poder aos 9 anos e morreu provavelmente com 19. Seu corpo, descoberto em 1925, foi encontrado com o pênis ereto - não se sabe como ou por que os egípcios o embalsamaram nesse estado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Outra surpresa é que a análise da múmia revelou que o corpo pegou fogo depois de morto - possivelmente uma combustão espontânea acendida por algum erro no processo químico de embalsamamento. As surpresas não param aí. Este ano, cientistas detectaram sinais de uma câmara secreta na tumba do faraó criança, e agora eles estão em busca de ainda mais tesouros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ansa / Denis Russo Burgierman (02/06/20<span style="background-color: #141414; color: #cccccc; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px; text-align: right;">11</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #141414; color: #cccccc; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px; text-align: right;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihWcFeNb47qwvMqKhL5Pb2v3jb-h-0rSLOrNSLs1QCoyG8RhCXjOVKvasYdSvlosjkurfIvB2eHGCQqOT8gJo34GVNvkGuVammEE36Ex_aB8_P5yf5sFyCHO2z1u-9ljnoE9YoT11m3ofH/s1600/bb-1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihWcFeNb47qwvMqKhL5Pb2v3jb-h-0rSLOrNSLs1QCoyG8RhCXjOVKvasYdSvlosjkurfIvB2eHGCQqOT8gJo34GVNvkGuVammEE36Ex_aB8_P5yf5sFyCHO2z1u-9ljnoE9YoT11m3ofH/s1600/bb-1.gif" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #141414; color: #cccccc; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.2px; text-align: right;"><br /></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-55779705514465368632016-05-03T14:46:00.001-03:002016-05-03T14:46:03.499-03:00Eliza Battle, o navio fantasma...<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-q6p4mVnRP_w/Vyfum54lMTI/AAAAAAAA8ZQ/qhjqx0JgfKAlis27H9er3_vfel_iYoo0gCLcB/s1600/eliza.jpg"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-q6p4mVnRP_w/Vyfum54lMTI/AAAAAAAA8ZQ/qhjqx0JgfKAlis27H9er3_vfel_iYoo0gCLcB/s640/eliza.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O Eliza Battle era um luxuoso barco a vapor que navegava no rio Tombigbee, numa rota entre Columbus, Mississippi e Mobile, Alabama, durante a década de 1850. Foi inaugurado em Indiana em 1852 e que regularmente divertia presidentes e VIPs. </div>
<div style="text-align: justify;">
Em uma noite fria de fevereiro de 1858, quando navegava perto de Pennington, Alabama, o desastre aconteceu.</div>
<div style="text-align: justify;">
Um incêndio iniciou em fardos de algodão no convés principal se espalhando rapidamente. Fora de controle o navio afundou. Homens morreram em esforços para salvar suas mulheres e entes queridos e mulheres morreram tentando salvar seus filhos. Foi o maior desastre marítimo da história do rio Tombigbee, com uma estimativa de trinta e três pessoas mortas, dos presumíveis sessenta passageiros e quarenta e cinco tripulantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
O navio afundou cerca de 8 metros e seus restos permanecem por lá até hoje.</div>
<div style="text-align: justify;">
Durante as enchentes da primavera, tarde da noite durante a lua cheia, o barco pode ser visto saindo da água e flutuando no rio, com música e queima de fogos no convés. Às vezes apenas o contorno do navio é avistado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dizem que é possível ver uma placa com o nome Eliza Battle ao lado do navio. Pescadores locais acreditam que avistar a embarcação é sinal de tragédia iminente e maus presságios.</div>
<div style="text-align: justify;">
Esse desastre e suas consequências viram o Eliza entrar no folclore do sudoeste do Alabama como um navio-fantasma, com inúmeras aparições do navio em chamas a partir do norte de Pennington para Nanafalia rio abaixo.</div>
<div style="text-align: justify;">
A história do desastre e do folclore associados viraram ficção em inúmeras histórias publicadas, mais notavelmente em “The Phantom Steamboat of the Tombigbee”, um pequeno conto que faz parte do livro "13 Alabama Ghosts and Jeffrey" (livro publicado em 1969, de autoria da folclorista Kathryn Tucker Windham e Margaret Gillis Figh).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Read more: <a href="http://contosassombrosos.blogspot.com/#ixzz47cFGjrPq">http://contosassombrosos.blogspot.com/#ixzz47cFGjrPq</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihWcFeNb47qwvMqKhL5Pb2v3jb-h-0rSLOrNSLs1QCoyG8RhCXjOVKvasYdSvlosjkurfIvB2eHGCQqOT8gJo34GVNvkGuVammEE36Ex_aB8_P5yf5sFyCHO2z1u-9ljnoE9YoT11m3ofH/s1600/bb-1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihWcFeNb47qwvMqKhL5Pb2v3jb-h-0rSLOrNSLs1QCoyG8RhCXjOVKvasYdSvlosjkurfIvB2eHGCQqOT8gJo34GVNvkGuVammEE36Ex_aB8_P5yf5sFyCHO2z1u-9ljnoE9YoT11m3ofH/s1600/bb-1.gif" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-23604483992844779922016-04-29T22:31:00.003-03:002017-02-17T23:41:28.132-03:00O relatório dos mortos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg01QwQWFehCwAJNXkvbSvbe1cZTUQKCSid9rJug7xPeitBAvwFNEfX6uV6wrIgbZ4ws8LEdCMbMt0g5iWnIUsy1RZEDUIPJ4XyEpPxwHvjdl985HJfilj5aOPQTJ9kn9fi6Kri_TAaIm_-/s1600/o+relat%C3%B3rio+dos+mortos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img bea="true" border="0" height="115" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg01QwQWFehCwAJNXkvbSvbe1cZTUQKCSid9rJug7xPeitBAvwFNEfX6uV6wrIgbZ4ws8LEdCMbMt0g5iWnIUsy1RZEDUIPJ4XyEpPxwHvjdl985HJfilj5aOPQTJ9kn9fi6Kri_TAaIm_-/s640/o+relat%C3%B3rio+dos+mortos.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O sinistro caso de três pilotos dos aviões bombardeiros Douglas DB-7 Boston que, após uma missão de bombardeiro às defesas alemãs durante a segunda guerra, voltaram para a base com terror impresso em suas faces. O marechal que os recebeu, mandou que eles fizessem logo seu relatório e depois os dispensou para irem descansar e tomar uma cerveja.<br />
<br />
Minutos depois o Marechal recebeu a noticia que esses pilotos haviam morrido na tal missão. Esse caso é muito interessante, pois ele deixou provas físicas da manifestação dessas três almas atormentadas, que mesmo depois de mortos redigiram o relatório que continha a forma como morreram na missão.<br />
<br />
O caso ainda é um mistério até hoje, pois de forma alguma eles poderiam estar ali, sendo que já haviam morrido horas antes, durante a batalha, muito menos, redigir exatamente o que ocorreu na batalha. A única explicação cabível é que três sósias tomaram o lugar dos pilotos…. porém, em matéria de “hipóteses” essa é ainda mais absurda que a primeira e não leva em consideração de que os sósias teriam que estar presenciando a batalha para saber o que havia ocorrido lá.</div>
<div style="text-align: justify;">
Arrepiante, não é mesmo?</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQVguRjiSMkgvLwEYHiiMNov1Vk163ViEucKhjpQc5VbA76gib_7X-HUzetxRDbg-HJsI7WgWSOyRpetHXHAPAQ-irgVMkhM2XyiHaNw6Nh27PldzRefQfBr3jZQt-7dB8YceRd_cCYuuq/s1600/032.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img bea="true" border="0" height="27" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQVguRjiSMkgvLwEYHiiMNov1Vk163ViEucKhjpQc5VbA76gib_7X-HUzetxRDbg-HJsI7WgWSOyRpetHXHAPAQ-irgVMkhM2XyiHaNw6Nh27PldzRefQfBr3jZQt-7dB8YceRd_cCYuuq/s320/032.gif" width="320" /></a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-73773438261353823412016-04-26T08:54:00.001-03:002016-04-26T08:54:58.782-03:00O mal assombrado Castelo de Chillingham<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF18SiERzjw7CJ6TtMFvjjEoTT4l1s9rX5KIEXDZqwK_uv-WXdbeEv078hzQ-qMFPiMUyZY9-DX-wg3cARNmfFSKlcM6I1efXMYAxWka6Wg2SqVylKKapn5PDn-eOItjnKPfOdY4wag3BK/s1600/chillingham7m.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="137" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF18SiERzjw7CJ6TtMFvjjEoTT4l1s9rX5KIEXDZqwK_uv-WXdbeEv078hzQ-qMFPiMUyZY9-DX-wg3cARNmfFSKlcM6I1efXMYAxWka6Wg2SqVylKKapn5PDn-eOItjnKPfOdY4wag3BK/s200/chillingham7m.jpg" width="200" /></a></div>
O Castelo de Chillingham é amplamente considerado como um, se não, o lugar mais assombrado da Inglaterra. Tendo mais de 800 anos, o castelo foi construído com um único propósito e um propósito apenas; matar. No coração de Northumberland, o castelo era a primeira linha de defesa, prevenindo os escoceses de chegar a fronteira para invadir a Inglaterra. Ela tem uma verdadeiramente incrível, ainda horrível, história, e por isso é um dos lugares mais mal-assombrados do mundo.</div>
<div align="justify">
<div style="text-align: justify;">
O calabouço é um pequena sala com marcas riscadas na argamassa aonde prisioneiros contavam quantas dias ainda tinham para viver. Eles podiam esperar ter seus braços e pernas quebrados antes de serem jogados 6m abaixo num buraco conhecido como o Oubliette e deixado para morrer, ou por inanição ou pelos ferimentos. Algumas vezes prisioneiros começariam a comer pedaços da carne de outros e até dos seus próprios corpos numa tentativa em vão de prolongar suas vidas. É documentado que se você olhar para baixo através da grelha cobrindo o Oubliette é possível ver os restos de uma jovem garota olhando de volta para você. Esses são os restos da última pessoa morta ali. Muitas pessoas experiênciaram coisas aqui, Orbs tem sido visto e fotografados e algumas pessoas efetivamente sentiram as emoções que a sala emana. A sala tem uma atmosfera depressiva.</div>
Logo a frente há a Câmara de Tortura, praticamente todos os dispositivos de tortura estão em perfeito funcionamento e cada um é tão doentio e cruel quanto os outros. O chão é em forma de declive, assim o sangue naturalmente cai e se concentra para um lado do cômodo. Para milhares de Escoceces, esse foi o último lugar que eles viram. O carrasco aqui era um homem conhecido como John Sage, e ele era uma grande celebridade do seu tempo. Antes de se tornar torturador ele era um dos melhores homens em campo de batalha do Rei Edward. Sage foi ferido um dia, enquanto lutava, sua perna foi ferida e ele não pode mais lutar. Ele implorou para que Edward o mantesse em alguma ocupação e assim ele foi dado o papel de carrasco do castelo. Sage era um homem brutal, ele odiava os escocêses e ele adorava o seu papel, até desenvolvendo alguns dispositivos de tortura ele mesmo.<br />
Há um pote para líquidos ferventes, aparelhos para retirar os olhos, barris cheio de espinhos que teriam prisioneiros amarrados dentro e rolados pelo chão até que a pele era rasgada do corpo e morriam em extrema agonia. Haviam tubos que eram enfiados no estômago de prisioneiros e um rato faminto seria colocado dentro, e a única forma para o rato sair era abrir o seu caminho por dentro da vítima, comendo-o as entranhas. Algumas coisas que os prisioneiros tiveram que aguentar nas mãos desse homem eram inimagináveis. Sage torturava mais de 50 pessoas por semana pelos três anos que ele manteve o trabalho. Há muitas máquinas de tortura em exposição. O guia nos disse que ele nunca vem aqui sozinho, por causa que ele já sentiu uma presença malevolente aqui em mais de uma ocasião.<br />
Como a guerra com os Escoceses estava chegando ao fim, John Sage queria se livrar de todos os escoceses prisioneiros do castelo, então ele juntou todos os homens, mulheres, e adolescentes, levou-os ao pátio e colocou todos numa enorme fogueira. As crianças eram mantidas no quarto de Edward e provavelmente poderiam ver seus parentes serem queimados vivos, eles ouviam os gritos e sentiam o cheiro de carne queimando. Sage sabia que se soltasse as crianças elas voltariam quando adultas para buscar vingança. Então, ele pegou um pequeno machado e foi até o quarto de Edward e brutalmente esquartejou todas as crianças, algumas tão novas como um ano de idade, em pedaços. O machado pode ser visto hoje em dia na parede da escada. O quarto de Edward é um dos mais visitados e as pessoas frequentemente dizem que elas vêem o lustre do teto se mecher sem ser movido. O quarto tem um cheiro imundo e uma estranha atmosfera.<br />
Na câmara de tortura também há um Rack. Sage tinha uma namorada, Elizabeth Charlton, e uma noite, eles faziam sexo no rack quando Sage começou a estrangula-la para aumentar o seu prazer sexual, infelizmente ele foi muito longe e acabou matando-a. O pai de Elizabeth era um membro do Border Reivers, um grupo de líderes tribais e foras-da-lei. Não eram o tipo de pessoas com quem se meter, e claro, eles queriam Sage executado.<br />
Os Border Reivers era uma poderosa organização que comandava um vasto, altamente habilidoso e experiente exército. É registrado que os Reivers se encontraram com Edward Longshanks e o alertou que se ele não executasse Sage eles se uniriam aos Escocêses e lançariam um ataque massivo ao castelo. Nessa época os Escocêses provavelmente ganhariam com o apoio dos Border Rivers.<br />
Como Edward estava virtualmente sem um tostão devido a guerra com os Escocêses, ele foi forçado a chamar Sage para ser executado. Sage foi capturado e pendurado para ser enforcado na frente de uma multidão enorme, no solo do Castelo de Chillingham. Enquanto ele sufocava, a multidão começou a pegar souvenirs, cortando dedos, testículo e nariz do mesmo ainda vivo. Não se sabe o quão longo Sage permaneceu pendurado vivo mutilado antes de morrer. O fantasma de John Sage tem sido visto vagando pelo castelo por muitas pessoas. Outros alegam ter ouvido barulhos de passos seguidos por som de alguém arrastando algo<br />
<br />
Ainda falta mais umas parte com alguns outros cômodos e histórias do castelo<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj31_FyeMZEU7x_N1ENjZ_HJif74HwyZxpjLS9kay2a35B6Ralg2b3J0AUQtUaEhDd7v5pZOSnCRBviIH5GoYw0WcfnV4cp4eWgX_CM6G791x4rEiYOacElmIpBNDN5ac1Eg3i6KUAVOVji/s1600/lijn31xa3.gif" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5770097001299553842" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj31_FyeMZEU7x_N1ENjZ_HJif74HwyZxpjLS9kay2a35B6Ralg2b3J0AUQtUaEhDd7v5pZOSnCRBviIH5GoYw0WcfnV4cp4eWgX_CM6G791x4rEiYOacElmIpBNDN5ac1Eg3i6KUAVOVji/s320/lijn31xa3.gif" style="display: block; height: 69px; margin: 0px auto 10px; width: 172px;" /></a></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-37170560020812571112016-04-25T16:11:00.002-03:002016-05-03T14:52:56.890-03:00A Caixa<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-Znu6FUDLPwk/VxtCuXE-6aI/AAAAAAAA8Qg/D_0xbZzeynIzgTeR1VLdWTDMD9SJSEAIwCLcB/s1600/box.jpg"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-Znu6FUDLPwk/VxtCuXE-6aI/AAAAAAAA8Qg/D_0xbZzeynIzgTeR1VLdWTDMD9SJSEAIwCLcB/s640/box.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O pacote foi deixado ao lado da porta da frente: um cubo de papelão fechado com fita adesiva, nome e endereço escritos à mão: SR. E SRA. ARTHUR LEWIS, 217 E. 37th Street, Nova York, Nova York 10016.</div>
<div style="text-align: justify;">
Norma recolheu o pacote, abriu a porta e entrou no apartamento. A noite estava caindo. Depois que colocou as costeletas de cordeiro para assar, preparou para si mesma um drinque e sentou-se para abrir o pacote. Dentro dele havia uma pequena caixa de madeira equipada com um botão de comando. Esse botão era protegido por uma redoma de vidro. Norma tentou levantá-la, mas estava firmemente presa. Ao virar a caixa ao contrário, viu um pedaço de papel dobrado, preso ao fundo dela. Ela o puxou: "O Sr. Steward vai se apresentar a vocês às oito da noite".</div>
<div style="text-align: justify;">
Norma colocou a caixa ao lado dela no sofá. Tomou um gole da bebida e releu o bilhete datilografado, sorrindo. Alguns momentos depois, voltou para a cozinha para preparar a salada. A campainha tocou às oito horas.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Eu atendo — gritou Norma da cozinha.</div>
<div style="text-align: justify;">
Arthur estava lendo na sala de estar. Havia um homem baixo no corredor. Ele tirou o chapéu quando Norma abriu a porta. — Sra. Lewis? — ele perguntou educadamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Sim?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Sou o Sr. Steward.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Oh, sim — Norma reprimiu um sorriso, pois tinha certeza agora de que se tratava de uma estratégia de vendas.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Posso entrar? — perguntou o Sr. Steward.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Estou bastante ocupada — disse Norma. — Mas vou pegar o seu objeto misterioso. Começou a se virar.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Você não quer saber o que é?</div>
<div style="text-align: justify;">
Norma voltou. O tom do Sr. Steward havia sido ofensivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Não, não quero — disse ela.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Poderia ser muito valioso — disse ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Monetariamente? — disse ela, em tom de desafio.</div>
<div style="text-align: justify;">
Steward assentiu:</div>
<div style="text-align: justify;">
— Monetariamente — disse ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
Norma franziu a testa. Não gostava da atitude do visitante.</div>
<div style="text-align: justify;">
— O que você está tentando vender? — perguntou ela.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Não estou vendendo nada — respondeu ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
Arthur veio da sala.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Algo errado?</div>
<div style="text-align: justify;">
O Sr. Steward se apresentou.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Ah, aquele treco — apontou para a sala e sorriu.</div>
<div style="text-align: justify;">
— O que é aquilo, afinal?</div>
<div style="text-align: justify;">
— A explicação não vai tomar muito do seu tempo — respondeu o Sr. Steward. — Posso entrar?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Se estiver vendendo alguma coisa... — disse Arthur.</div>
<div style="text-align: justify;">
Steward balançou a cabeça.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Não estou.</div>
<div style="text-align: justify;">
Arthur olhou para Norma.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Você que sabe — ela disse.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele hesitou.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Bem, por que não? — respondeu ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
Entraram na sala e Steward sentou-se na poltrona de Norma. Ele mexeu nos bolsos e retirou um pequeno envelope lacrado.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Aqui dentro está a chave para abrir a redoma que protege o botão — disse ele, colocando o envelope na mesinha ao lado da poltrona. — Esse botão está conectado ao nosso escritório.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Para que serve? — perguntou Arthur.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Se você apertar o botão — disse Steward —, em algum lugar do mundo, alguém que você não conhece morrerá. Em troca, vai receber um pagamento de cinquenta mil dólares.</div>
<div style="text-align: justify;">
Norma olhou atônita para o homenzinho. Ele estava sorrindo.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Do que está falando? — Arthur lhe perguntou.</div>
<div style="text-align: justify;">
O Sr. Steward pareceu surpreso:<br />
<br />
LEIA MAIS, clicando na frase abaixo<br />
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
— Mas eu acabei de lhes explicar — disse ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Isto é uma pegadinha? — perguntou Arthur.</div>
<div style="text-align: justify;">
— De jeito nenhum. A oferta é completamente genuína.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Mas não faz sentido! — Arthur insistiu. — Você quer que acreditemos que...</div>
<div style="text-align: justify;">
— Quem você representa? — quis saber Norma.<br />
O Sr. Steward pareceu embaraçado.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Receio que não esteja autorizado a lhe revelar — disse ele. — Entretanto, asseguro-lhe de que a organização é de âmbito internacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Acho melhor o senhor ir embora — disse Artur, levantando-se. O Sr. Steward também se pôs de pé.<br />
— Claro.</div>
<div style="text-align: justify;">
— E leve a caixa.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Tem certeza de que não gostaria de pensar no assunto por um ou dois dias?</div>
<div style="text-align: justify;">
Arthur apanhou a caixa e o envelope e meteu-os com vigor nas mãos do visitante. Em seguida, atravessou o cômodo e abriu a porta.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Vou deixar o meu cartão — afirmou o Sr. Steward.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele o depositou na mesa ao lado da porta. Quando foi embora, Arthur rasgou-o ao meio e atirou os pedaços sobre a mesa.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Meu Deus! — exclamou.</div>
<div style="text-align: justify;">
Norma ainda estava sentada no sofá.</div>
<div style="text-align: justify;">
— O que você acha que foi isso? — perguntou ela.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Não sei nem quero saber — respondeu ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela tentou sorrir, mas não conseguiu.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Você não está nem um pouco curioso?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Não — ele balançou a cabeça.</div>
<div style="text-align: justify;">
Depois que Arthur retomou seu livro, Norma voltou para a cozinha e acabou de lavar os pratos.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Por que você não quer falar sobre isso? — Norma perguntou mais tarde.</div>
<div style="text-align: justify;">
Arthur, que escovava os dentes, levantou a vista e olhou a imagem de sua esposa refletida no espelho do banheiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Isso não o deixa intrigado?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Isso me ofende — respondeu Artur.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Eu sei, mas... — Norma enrolou outro bobe no cabelo — isso também não o deixa intrigado?</div>
<div style="text-align: justify;">
Ao entrarem no quarto, ela perguntou:</div>
<div style="text-align: justify;">
— Você acha que é uma pegadinha?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Se for, é de muito mau gosto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Norma sentou-se na cama e tirou os chinelos.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Talvez seja algum tipo de investigação psicológica.</div>
<div style="text-align: justify;">
Arthur deu de ombros.<br />
— Pode ser.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Talvez algum milionário excêntrico esteja por trás disso.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Talvez.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Não gostaria de saber?</div>
<div style="text-align: justify;">
Arthur sacudiu a cabeça.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Por quê?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Porque é imoral — disse ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
Norma deslizou para debaixo das cobertas.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Bem, eu acho que é intrigante — disse ela.</div>
<div style="text-align: justify;">
Arthur desligou a luz e se inclinou para beijá-la.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Boa noite — disse Arthur.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Boa noite — ela lhe deu um tapinha nas costas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Norma fechou os olhos. Cinquenta mil dólares, pensou.</div>
<div style="text-align: justify;">
NA MANHÃ SEGUINTE, quando saía de casa, Norma viu as metades do cartão sobre a mesa. Por impulso, guardou-as na bolsa. Trancou a porta e juntou-se a Arthur no elevador.</div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto estava na sua pausa para o café, pegou novamente as metades do cartão na bolsa e segurou-as unindo-as. Só havia o nome do Sr. Steward e um número de telefone impressos no cartão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Após o almoço, pegou novamente as metades do cartão na bolsa e as emendou com fita adesiva. Por que estou fazendo isso?, perguntou-se.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pouco antes das cinco da tarde, discou o número.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Boa tarde — disse a voz do Sr. Steward.</div>
<div style="text-align: justify;">
Norma quase desligou, mas conteve-se. Limpou a garganta.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Aqui é a Sra. Lewis — disse ela.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Sim, Sra. Lewis.</div>
<div style="text-align: justify;">
O Sr. Steward parecia deliciado.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Estou curiosa.</div>
<div style="text-align: justify;">
— E natural — disse o Sr. Steward.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Não que eu acredite em uma só palavra do que o senhor nos disse.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Oh, mas é a mais pura verdade — respondeu o Sr. Steward.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Bem, seja lá como for... — respondeu Norma. — Quando você disse que alguém no mundo iria morrer, o que quis dizer?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Exatamente isso — confirmou ele. — Poderia ser qualquer pessoa. Tudo que garantimos é que você não a conhece. E, é claro, você não teria de vê-la morrer.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Por cinquenta mil dólares — disse Norma.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Isso mesmo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela fez um com de escárnio.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Isso é loucura.</div>
<div style="text-align: justify;">
— No entanto, essa é a proposta — disse Steward. — Gostaria que eu lhe devolvesse a caixa?</div>
<div style="text-align: justify;">
Norma retesou-se.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Claro que não — ela desligou com raiva.</div>
<div style="text-align: justify;">
O PACOTE FOI DEIXADO ao lado da porta da frente; Norma o viu quando saiu do elevador. Ai, que irritante!, pensou. Olhou para a caixa enquanto abria a porta.</div>
<div style="text-align: justify;">
Simplesmente, não vou apanhá-la, disse consigo mesma. Entrou e começou a preparar o jantar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mais tarde, levou sua bebida para a sala de estar. Abrindo a porta, pegou o pacote e o levou até a cozinha, deixando-o sobre a mesa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ficou sentada na sala, tomando seu drinque e olhando pela janela.</div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de algum tempo, voltou para a cozinha para virar as costeletas na grelha. Ela colocou o pacote em um armário baixo, com a intenção de jogá-lo fora no dia seguinte, pela manhã.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Talvez algum milionário excêntrico esteja brincando com as pessoas – disse ela. Arthur olhou-a por cima de seu jantar.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Eu não entendo você.</div>
<div style="text-align: justify;">
— O que quis dizer?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Esqueça isso — disse ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
Norma comia em silêncio. De repente, largou o garfo.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Suponha que seja uma oferta genuína — disse.</div>
<div style="text-align: justify;">
Arthur encarou-a.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Suponha que seja uma oferta genuína.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Tudo bem, vamos supor que seja! — ele parecia incrédulo. — O que você gostaria de fazer? Receber a caixa de volta e apertar o botão? Assassinar alguém?</div>
<div style="text-align: justify;">
Norma olhou-o ultrajada:</div>
<div style="text-align: justify;">
— Assassinar...</div>
<div style="text-align: justify;">
— Como você definiria isso?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Se você nem ao menos conhece a pessoa? — perguntou Norma.</div>
<div style="text-align: justify;">
Arthur olhou espantado.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Você está dizendo o que eu acho que está?</div>
<div style="text-align: justify;">
— E se for um velho camponês chinês a milhares de quilômetros de distância daqui? Algum nativo doente no Congo?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Que tal um menininho na Pensilvânia? — Arthur rebateu. — Uma linda garotinha no outro quarteirão?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Agora você está exagerando.</div>
<div style="text-align: justify;">
— A questão, Norma — continuou ele —, é que não importa quem você mata: ainda será assassinato.</div>
<div style="text-align: justify;">
— A questão é — Norma o interrompeu —, se for alguém que você nunca viu na vida e nunca vai ver, alguém cuja morte você nem tomaria conhecimento, ainda assim não apertaria o botão?</div>
<div style="text-align: justify;">
Arthur olhou para ela, chocado.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Quer dizer que você faria? — Cinquenta mil dólares, Arthur.</div>
<div style="text-align: justify;">
— O que a quantia tem a ver...</div>
<div style="text-align: justify;">
— Cinquenta mil dólares, Arthur — Norma o interrompeu. — Uma chance de fazer aquela viagem para a Europa de que sempre falamos.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Norma, não.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Uma chance de comprar a casa de campo que sonhamos.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Norma, não — seu rosto estava lívido. — Pelo amor de Deus, não!</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela estremeceu.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Tudo bem, calma — disse ela. — Por que você está tão chateado? É só uma conversa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Após o jantar, Arthur foi para a sala de estar. Antes de sair da mesa, ele disse:</div>
<div style="text-align: justify;">
— Prefiro não discutir mais isso, se você não se importa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Norma deu de ombros. — Por mim, tudo bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
ELA SE LEVANTOU MAIS CEDO que o habitual para fazer panquecas, ovos e bacon para o café da manhã de Arthur.</div>
<div style="text-align: justify;">
— O que estamos comemorando? — perguntou ele com um sorriso.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Nada em especial — Norma pareceu ofendida. — Eu quis fazer isso, é tudo.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Bom — disse ele —, estou feliz que você tenha feito.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela tornou a encher sua xícara.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Quis mostrar que eu não sou... — ela deu de ombros.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Não é o quê?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Egoísta.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Eu disse que você era?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Bem... — ela fez um gesto vago. — Na noite passada...</div>
<div style="text-align: justify;">
Arthur nada disse.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Toda aquela conversa sobre o botão — disse Norma. — Acho que você me interpretou mal.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Como assim? — disse ele, na defensiva.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Acho que você sentiu — ela gesticulou novamente — que eu só estava pensando em mim mesma.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Oh.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Eu não estava.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Norma.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Bem, não estava. Quando eu falei sobre a Europa, a casa de campo...</div>
<div style="text-align: justify;">
— Norma, por que estamos nos envolvendo tanto nisso?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Eu não estou nem um pouco envolvida — sua respiração estava entrecortada. — Estou simplesmente tentando mostrar que...</div>
<div style="text-align: justify;">
— O quê?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Que eu gostaria que fôssemos à Europa. Gostaria que tivéssemos um apartamento mais confortável, móveis melhores, boas roupas. Que pudéssemos, finalmente, ter um bebê.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Teremos, Norma — disse ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Quando?</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele olhou para ela com desânimo.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Norma...</div>
<div style="text-align: justify;">
— Quando?</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele pareceu recuar um pouco:</div>
<div style="text-align: justify;">
— Você está mesmo dizendo...?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Estou dizendo que eles provavelmente estão fazendo isso para algum projeto de pesquisa! — ela o interrompeu. — Querem saber o que pessoas comuns fariam em tal circunstância! Estão apenas dizendo que alguém iria morrer para estudar as reações, para ver se não haveria culpa, ansiedade, sei lá! Você não acha realmente que eles vão matar alguém, não é?</div>
<div style="text-align: justify;">
Arthur não respondeu. Ela notou as mãos dele trêmulas. Depois de algum tempo, ele se levantou e saiu. Quando ele saiu para trabalhar, Norma permaneceu à mesa, olhando para o seu café. Vou me atrasar, pensou. Deu de ombros. Que diferença faz?</div>
<div style="text-align: justify;">
De qualquer modo, o lugar dela deveria ser em casa e não trabalhando em um escritório.</div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto empilhava os pratos, virou-se abruptamente, enxugou as mãos e apanhou o pacote no armário de baixo. Abriu-o e colocou a caixa sobre a mesa. Contemplou-a por um longo tempo, antes de retirar a chave do envelope e abrir a redoma de vidro. Olhou para o botão. Que ridículo, pensou. Tudo isso por causa de um botão sem sentido.</div>
<div style="text-align: justify;">
Inclinou-se e o pressionou. Por nós, pensou com raiva.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela estremeceu. Será que estava mesmo acontecendo? Um arrepio de horror a percorreu.</div>
<div style="text-align: justify;">
Num instante, já havia passado. Fez um ruído de desprezo. Ridículo, pensou. Tanto barulho por nada.</div>
<div style="text-align: justify;">
HAVIA ACABADO DE PREPARAR os bifes para o jantar e servia-se de outra dose de bebida quando o telefone tocou. Ela o atendeu.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Alô?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Sra. Lewis?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Sim?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Aqui é do Hospital Lenox Hill.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela mal conseguiu acreditar quando a voz lhe relatou o acidente no metrô, o empurra empurra da multidão. Arthur fora empurrado da plataforma na frente do trem. Tinha consciência de estar balançando a cabeça, mas não conseguia parar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quando desligou, lembrou-se de que o seguro de vida de Arthur pagava 25 mil dólares em caso de morte natural e... 50 mil em caso de morte acidental.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Não.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não conseguia respirar. Esforçou-se para se levantar e caminhou até a cozinha em estado de choque. Algo gelado pressionou seu crânio quando ela retirou a caixa do lixo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não havia pregos ou parafusos visíveis. Não dava para ver como fora montada.</div>
<div style="text-align: justify;">
De repente, começou a esmagá-la na beirada da pia, batendo cada vez mais forte até a madeira se despedaçar. Ela arrancou as laterais, cortando os dedos, sem perceber. Não havia transistores na caixa, nem fios, nem transmissores.</div>
<div style="text-align: justify;">
A caixa estava vazia.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela virou-se assustada quando o telefone tocou. Atravessando a sala aos tropeções, tirou o fone do gancho.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Sra. Lewis? — perguntou o Sr. Steward.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não era a voz dela gritando daquela maneira, não podia ser.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Você disse que eu não conhecia a pessoa que iria morrer!</div>
<div style="text-align: justify;">
— Minha cara senhora — disse o Sr. Steward —, realmente crê que conhecia o seu marido?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"O Incrível Homem que Encolheu: e Outras Histórias" - Richard Matheson - Osasco, SP - Novo Século Editora, 2010.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-38326554847470315282016-04-18T19:15:00.000-03:002016-04-18T19:15:04.097-03:00Sonhos Premonitórios de Aberfan<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-IfQanAFV1PA/VxKQ8SU1VEI/AAAAAAAA8G0/3tYakYW2EI4A2ltL4ML8W4e454i1jKXGwCLcB/s1600/aberfan.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="https://2.bp.blogspot.com/-IfQanAFV1PA/VxKQ8SU1VEI/AAAAAAAA8G0/3tYakYW2EI4A2ltL4ML8W4e454i1jKXGwCLcB/s320/aberfan.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Um dos piores desastres na história britânica aconteceu no País de Gales, no dia 21 de outubro de 1966, quando uma enorme avalanche de carvão soterrou a escola na pequena cidade mineira de Aberfan. Mais de 140 pessoas, inclusive 128 crianças, morreram.</div>
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Durante as semanas que se seguiram, ficou cada vez mais evidente que algumas das crianças, bem como outras pessoas em toda a Inglaterra, haviam previsto a tragédia. Na realidade, 35 desses casos foram coletados por J. C. Barker, psiquiatra inglês. Um de seus informantes foi a mãe de uma criança soterrada. Ela contou a Barker que, um dia antes do desastre, a filha de repente começou a falar da morte, explicando que não tinha medo de morrer. Ficou perplexa com aquela estranha conversa, porém não percebeu o significado das observações posteriores, relativas a um sonho estranho que a filha tivera.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Sonhei que fui à escola - declarou a filha -, só que não havia nenhuma escola. Alguma coisa preta descera sobre ela.</div>
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Nem mesmo a menina conseguiu reconhecer que o sonho era uma advertência, e foi à escola no dia seguinte. Duas horas depois, estava morta.</div>
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Uma mulher de meia-idade de Plymouth, Inglaterra, também tivera premonições a respeito dessa tragédia.</div>
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- Na verdade, eu "vi" o desastre uma noite antes do acontecimento - relatou -, e, no dia seguinte, eu contara o sonho à vizinha, antes mesmo da transmissão da notícia. Primeiro, eu "vi" uma velha escola localizada em um vale, depois um mineiro galês e, por último, a avalanche de carvão rolando pela encosta da montanha. No sopé dessa montanha havia um menino com longa franja, com muito medo de morrer.</div>
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Então, durante algum tempo, eu "vi" o trabalho das operações de resgate. Tive a impressão de que o menino não morreu e foi salvo.</div>
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Dos muitos casos coletados pelo dr. Barker, a maioria referia-se a sonhos simbólicos, ocorridos uma semana antes da tragédia.</div>
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<br /></div>
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Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtbuYCOwZMbT6Qcktox9L_MBFV19Kk7BWzYzNYK6CM363hBfDLOahl9SNzSO3WZiPKSwVGW0EGGPPchyphenhyphenQBmEywdpOywC1F5kaMTByFousJg_IUDRlAdNqhmGWW5EU9ofFF0Vy6qiIZJQZV/s1600/ouro025.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="55" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtbuYCOwZMbT6Qcktox9L_MBFV19Kk7BWzYzNYK6CM363hBfDLOahl9SNzSO3WZiPKSwVGW0EGGPPchyphenhyphenQBmEywdpOywC1F5kaMTByFousJg_IUDRlAdNqhmGWW5EU9ofFF0Vy6qiIZJQZV/s320/ouro025.gif" width="320" /></a></div>
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<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-19734925501492703532016-04-09T09:37:00.003-03:002016-04-09T09:37:39.818-03:00 O Filho Morto<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-D0QjEDQ7BSE/Vwi185CokkI/AAAAAAAA7-s/yS7U1BNvkTQu6dtCg7fLeDaXQ6tm4uS1w/s1600/980x.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="132" src="https://1.bp.blogspot.com/-D0QjEDQ7BSE/Vwi185CokkI/AAAAAAAA7-s/yS7U1BNvkTQu6dtCg7fLeDaXQ6tm4uS1w/s320/980x.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando Luiz morreu, minha esposa ficou em choque por dias. Talvez eu não tenha sido tão afetado quanto ela pelo simples fato que, quando algo como isto ocorre, alguém tem de manter o equilíbrio. Se todos desabam, que rumo resta a ser tomado? Ou talvez eu apenas não tivesse assimilado a desgraça, fingindo que tudo continuava como antes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
À noite, enquanto Tatiana permanecia no quarto, sedada, eu me levantava e ia até o quarto de Luiz, ler histórias para ele dormir. Apesar da cama vazia, eu tinha a plena sensação de que ele estava ali, rindo das fábulas, as pálpebras pesadas, lutando contra o sono.</div>
<div style="text-align: justify;">
A culpa que Tatiana alimentava não era de todo infundada, Luiz estava com ela quando tudo ocorreu, cruzavam a rua, o sinal aberto para os carros, mas Tatiana jura que não havia perigo. Luiz deixou cair a chupeta, sua mãozinha se soltou da de Tatiana, e ele voltou para buscá-la.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nenhum pai deveria passar pelo que passei, ir ao necrotério e ver o pequeno corpo do filho estraçalhado, crânio esfacelado, rosto desfigurado, quase nenhum osso intacto, após ter sido atropelado por um ônibus. Nenhum!</div>
<div style="text-align: justify;">
E tantas memórias surgem naquele momento, entre aqueles segundos em que a porta se abre e, num relance, já se pode ver o corpo embalado num saco preto, e torcendo para que, quando o médico abrisse o zíper, fosse o filho de outro, fosse uma outra criança de três anos, dominado por este egoísmo que nos faz esquecermos de que as outras pessoas também sofrem. Mas não era o filho de outro, não era um Pedro, nem um João, era o meu Luiz, quase irreconhecível com o rosto ocultado pela crosta de sangue coagulado. E as memórias nos afogam, retornando ao primeiro instante, Tatiana me ligando no celular, choro de alegria na voz, mal articulando a simples frase “Você vai ser papai!”, o coração batendo mais forte e, contagiado pela alegria dela, choramos juntos pelo telefone, e como nos maravilhávamos ao vermos aqueles borrões do ultra- som que insistiam em dizer que era o coraçãozinho do bebê, o pintinho dele, ele chupando o dedo, e a angústia do parto, todo aquele sangue saindo da minha mulher, e aquela criatura cabeçuda, enrugada, chorando e tremendo, e as recordações das primeiras noites, nós embasbacados, postados ao lado do berço, admirando o ser que havíamos concebido, e o primeiro sorriso, as primeiras palavras, o engatinhar, os primeiros passos. Tudo encerrado ao se abrir o zíper, Luiz morto; não, não era o filho de outro.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tatiana foi para a casa da mãe. Eu estava encarregado da triste tarefa de retirar os pertences de Luiz de casa, dá-los a alguém, jogá-los fora, qualquer coisa. Mas não consegui, ao abrir a porta, vi Luiz sentado na cama, pernas balançando, olhinhos brilhando:</div>
<div style="text-align: justify;">
— Vamos brincar, papai?</div>
<div style="text-align: justify;">
Passei a tarde brincando com Luiz, mesmo sabendo que o corpo dele estava na casa funerária, sendo preparado para o velório, mesmo sabendo que Tatiana estava devastada e que adoraria estar comigo agora, brincando com nosso filho.</div>
<div style="text-align: justify;">
Como eu poderia me livrar do quarto de Luiz, se ele ainda estava lá?</div>
<div style="text-align: justify;">
Tranquei o cômodo, todos os móveis dentro.</div>
<div style="text-align: justify;">
Minha esposa retornou para casa, ainda sob influência de calmantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, durante a sedação, ela resmungava:</div>
<div style="text-align: justify;">
— Afonso, você está ouvindo? Você está ouvindo o riso de Luiz?</div>
<div style="text-align: justify;">
E eu acarinhava os cabelos dela, aquiescendo:</div>
<div style="text-align: justify;">
— É claro que sim, Tati, ele está no quarto dele, brincando.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pois o cadáver de Luiz já havia sido sepultado, mas ele ainda estava conosco. O que era uma grande alegria para nós, mais do que mero consolo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aos poucos, Tatiana se recuperou e, ao invés de ir sozinho contar histórias para Luiz, agora Tatiana me acompanhava. Ficávamos até de madrugada, mesmo após Luiz ter adormecido, sentados na cama dele, admirando-o, agradecidos pela segunda chance que Deus nos havia dado.</div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, numa tarde, ao chegar em casa do trabalho, Tatiana estava sentada na cozinha, pernas unidas, mãos entrelaçadas, olhar desesperado.</div>
<div style="text-align: justify;">
— O que aconteceu? — perguntei.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Algo não está certo... — Tatiana hesitava — algo não está certo com Luiz.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Como assim?</div>
<div style="text-align: justify;">
Sem muita confiança, ela me pegou pelo braço e me levou até o quarto do nosso filho. Eu abri a porta, mas o clima alegre, pueril, que costumava predominar, havia desaparecido. O quarto estava na penumbra, um cheiro de carne apodrecida, e Luiz de pé, voltado para a parede, num dos cantos.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Algum problema, Luiz? — gaguejei.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele se virou e todo meu corpo começou a tremer; aquele menino não era o Luiz que eu conhecia, pelo menos não aquele ao qual contei fábulas nas noites anteriores. O rosto estava magro e ressecado, o olhar fundo, os braços e pernas contorcidos, o crânio afundado.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Vocês precisam me deixar ir embora — ele disse.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Mas você não pode — gemi — Você é o nosso filhinho.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sem sustentação dos membros fraturados, ele cambaleou até a cama e se deitou. Fiz menção de me aproximar, para cobri-lo com o lençol, mas ele me repeliu com um olhar de ódio.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Não, — ele disse — eu quero ir embora. Meu verdadeiro pai me chama.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Quem é o seu verdadeiro pai? — indaguei.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os olhos de Luiz miraram um ponto ao pé da cama, instintivamente, eu também olhei pra lá e, por um segundo, tive a impressão que um vulto ou sombra estava de pé ali. Recuei para a porta.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Mas não queremos que você vá, meu filho — Tatiana choramingava.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Eu preciso — e, ao dizer isto, Luiz se virou da cama, insinuando que pretendia dormir.</div>
<div style="text-align: justify;">
Depois desta noite, eventos mórbidos passaram a nos atormentar. Até aquele momento, nosso filhinho nunca havia deixado seu quarto, mas, agora que ele queria partir, Luiz fazia questão de incomodar nossa rotina. Certa vez, enquanto eu tomava banho, ouvi um risinho do outro lado da cortina, e uma silhueta que se aproximava. Abri uma fresta, Luiz me encarava, tapava a boca, ria.</div>
<div style="text-align: justify;">
Noutra vez, Tatiana cozinhava, o som duma gaveta se abrindo. Era Luiz, faca afiada na mão, apontando para minha esposa:</div>
<div style="text-align: justify;">
— Posso te ajudar, mamãe?</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas o pior foi quando eu e Tatiana fazíamos amor, ela sobre mim, olhos fechados, minhas mãos nos seios dela, e meus pelos todos se arrepiaram, senti a presença de alguém e avistei, nas sombras, num canto, o crânio afundado de Luiz. Brochei e, ao mesmo tempo, tomei uma resolução:</div>
<div style="text-align: justify;">
— Tatiana, precisamos nos livrar deste menino!</div>
<div style="text-align: justify;">
Naquela mesma noite, fomos ao quarto do Luiz e o informamos:</div>
<div style="text-align: justify;">
— Você nos pediu para o deixarmos partir. Pode ir, quando quiser.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas a resposta do nosso filho foi enigmática:</div>
<div style="text-align: justify;">
— Não é tão simples, papai. Vocês têm de me deixar ir.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não entendemos. Desde a mudança de comportamento dele, tudo que mais desejávamos era que ele fosse embora, deixasse-nos em paz. Mas ele não ia, continuava nos pregando sustos, espionando-nos, abrindo gavetas e portas de armários.</div>
<div style="text-align: justify;">
A herança católica de Tatiana falou mais alto, ela correu para a igreja que não frequentava há anos e implorou auxílio ao padre. Este veio, passeou por nosso apartamento, requisitou entrada no quarto de Luiz, por fim, emitiu seu parecer:</div>
<div style="text-align: justify;">
— Não vejo nada de extraordinário aqui, minha filha. Isto não é obra de demônio.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, mesmo assim, sob súplicas de Tatiana, ele concordou em benzer nossa casa, espargindo água-benta por todos os cômodos.</div>
<div style="text-align: justify;">
De nada adiantou, Luiz continuava lá e, agora, zombava de nossos esforços para nos livrarmos dele. Ele estava muito transformado, pouco recordava aquele menino doce que havia sido nosso filho, era apenas um ser diabólico, uma criatura deformada e irônica.</div>
<div style="text-align: justify;">
Após o padre, perfizemos uma sucessão de “profissionais” na área da paranormalidade, um médium espírita, um pai-de-santo, um pastor, mas ninguém conseguia nos ajudar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na TV, vimos um programa no qual aparecia uma mulher que dizia falar com os mortos, conversou ao telefone com telespectadores e revelou informações impressionantes sobre eles. Esta entrevista nos convenceu a ligarmos para esta mulher e a chamarmos para nos auxiliar com Luiz.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela veio, entrou sozinha no quarto e saiu dele assustadíssima</div>
<div style="text-align: justify;">
— Eu conversei com seu filho — ela nos disse — com o ser que um dia foi ele, quero dizer. Ele quer partir, mas vocês não deixam. Luiz está acorrentado a esta casa.</div>
<div style="text-align: justify;">
— O que devemos fazer? — eu me desesperava.</div>
<div style="text-align: justify;">
— Não é nada simples. Enquanto o corpo e a memória de Luiz ainda existirem, ele não partirá. Façam o que eu digo e tenho certeza de que tudo ficará bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
Seguindo as indicações da médium, dirigi-me a uma casa de ferragens; em casa, Tatiana estava incumbida de esvaziar o quarto de Luiz, queimar as roupas deles e todos os objetos e brinquedos que lhe eram caros.</div>
<div style="text-align: justify;">
Para não ser apanhado, esperei anoitecer, pulei o muro do cemitério e, auxiliado por uma lanterna, encontrei o túmulo de Luiz. Com uma picareta, derrubei a abertura inferior do túmulo, retirando os tijolos. Avistei o caixãozinho dele e já podia puxá-lo para fora.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda com a picareta, abri a tampa do caixão, revelando o esverdeado corpo apodrecido de Luiz, porém, eu estava tão acostumado com este aspecto dele, pois era assim que ele se manifestava a nós, que nem me impressionei. Abracei o cadáver e o tirei do esquife, jogando-o sobre um lençol, no qual o enrolei.</div>
<div style="text-align: justify;">
Reinseri o caixão vazio no túmulo, lancei o corpo embrulhado no ombro e me apressei a deixar o cemitério, arremessando Luiz por sobre o muro, secundando-o sem demora.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dirigi por horas, até chegar a uma estrada de terra. Na madrugada, enveredei-me por uma trilha no matagal. Quando atingi um local que considerei seguro, estacionei e removi o cadáver do porta-malas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Este seria o momento mais difícil, seguir passo-a-passo as prescrições da médium. Utilizando-me duma agulha para couro e um grosso barbante, costurei a boca de Luiz; em seguida, com um serrote, separei a cabeça do corpo; por fim, embebi o defunto em querosene e ateei fogo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Levei muito tempo alimentando as chamas, até que os restos mortais se tornassem irreconhecíveis. Cavei uma cova com quase um metro de profundidade e sepultei Luiz. O sol estava nascendo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Voltei para casa arrebentado. Cheguei e fui direto para o quarto do Luiz, completamente vazio, as cortinas abertas, um local bem diferente, renovado, luminoso. Tomei um banho e fui me deitar, ronquei até, pelo que Tatiana me contou. Sentíamos bem, um peso havia sido erguido de nossas costas, prometíamos a nós mesmos que nos esqueceríamos de tudo e, talvez, um dia, até riríamos do que aconteceu.</div>
<div style="text-align: justify;">
Assistíamos televisão no quarto, ouvi um ruído vindo de fora. Tatiana segurou minha mão.</div>
<div style="text-align: justify;">
— O que foi isto, Afonso?</div>
<div style="text-align: justify;">
— Não sei — levantei-me, fui até a porta e a abri um pouco. Espiei, não vi nada, mas o ruído continuava, no quarto que havia sido do Luiz. Na ponta dos pés, caminhei até lá e entrei. O terror me dominou, absurdamente, incompreensivelmente, o quarto de Luiz estava todo reconstruído, os móveis, os brinquedos, a decoração, e, sentado no chão, estava um ser carbonizado, costuras na boca e a cabeça se equilibrando sobre o pescoço.</div>
<div style="text-align: justify;">
A criatura me fitou com olhos ensanguentados e murmurou por entre as costuras:</div>
<div style="text-align: justify;">
— Por que você não me deixa ir, papai?</div>
<div style="text-align: justify;">
Desde então, somos obrigados a conviver com esta aberração. Mantemos o quarto sempre fechado, fingimos não percebermos quando Luiz nos espia, ou passa correndo, derrubando algum objeto da sala. É difícil, mas somente assim conseguimos manter a sanidade e continuar nossas vidas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Este é o nosso segredo, meu e de Tatiana, e, às vezes, me angustia a certeza de que Luiz só sossegará quando eu e ela também estivermos mortos. Somente assim, ele poderá partir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: Fantasmas, Vampiros, Demônios e histórias de outros Monstros — Henry Alfred Bugalho — Oficina Editora, 2013.</div>
<div style="text-align: justify;">
Read more: <a href="http://contosassombrosos.blogspot.com/2016/04/o-filho-morto.html#ixzz45KeWubXo">http://contosassombrosos.blogspot.com/2016/04/o-filho-morto.html#ixzz45KeWubXo</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-43105722595331205312016-03-22T20:22:00.002-03:002016-04-09T09:54:15.366-03:00As Vozes dos Mortos<div class="date-posts" style="clear: both; margin: 0px -15px; padding: 0px 15px;">
<div class="post-outer" style="border-bottom-style: none; border-top-style: none; margin: 0px -15px; padding: 0px 15px 10px;">
<div class="post hentry" style="min-height: 0px; position: relative;">
<h3 class="post-title entry-title" style="font-stretch: normal; margin: 0px; position: relative;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-SOE0uyh19AE/VrOaldmP6lI/AAAAAAAA61Q/v3_ZSBH1E_Q/s1600/evp6.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://2.bp.blogspot.com/-SOE0uyh19AE/VrOaldmP6lI/AAAAAAAA61Q/v3_ZSBH1E_Q/s320/evp6.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="font-weight: normal;"><div style="text-align: justify;">
Com a multiplicação da parafernália eletrônica nos últimos anos, não faltam opções para os mortos que quiserem enviar suas mensagens aos vivos. Até o home theater de sua casa pode servir de meio de comunicação com o outro mundo. </div>
</span><span style="font-weight: normal;"><div style="text-align: justify;">
Durante 20 anos, Konstantine Raudive gravou 72 mil vozes em fitas magnéticas. Não, ele não trabalhava num estúdio ou numa produtora de áudio. Dizem que os sons registrados por esse psicólogo e filósofo letão vinham do além. Ele era especialista em EVP (abreviatura em inglês de “fenômeno da voz eletrônica”), uma das principais manifestações da transcomunicação instrumental – o contato entre mortos e vivos por meio de objetos inanimados. Raudive gostava tanto da sua coleção de frases e recados de espíritos que, até hoje, continua ajudando os estudiosos do assunto. O macabro dessa história é que ele morreu em 1987. A americana Sarah Estep, autora do livro Voices of Eternity (“Vozes da Eternidade”), afirma que volta e meia Raudive aparece nas ondas do rádio de algum colega ainda em atividade na Terra, enviando mensagens em prol da divulgação do fenômeno. </div>
</span><span style="font-weight: normal;"><div style="text-align: justify;">
Febre na década de 70, o EVP voltou recentemente das trevas graças ao filme Vozes do Além (de Geoffrey Sax, 2005). Ele conta a história de um arquiteto (vivido por Michael Keaton) que começa a receber declarações de sua finada esposa em gravações caseiras. No início ele é cético quanto à autenticidade das vozes, mas, aos poucos, fica obcecado com a idéia de conversar com a amada que partiu. </div>
</span><span style="font-weight: normal;"><div style="text-align: justify;">
Nos anos 20, o americano Thomas Edison – o mesmo que inventou a lâmpada elétrica – previu que, um dia, o homem seria capaz de construir uma máquina para falar com os mortos. Ele nem chegou perto de patentear tal equipamento, mas despertou o interesse de cientistas e religiosos, principalmente os ligados ao espiritismo. Nas décadas de 30 a 50, ganhou força a tese de que os espíritos poderiam enviar mensagens por meio de rádios, vitrolas e outros equipamentos eletrônicos. </div>
</span><span style="font-weight: normal;"><div style="text-align: justify;">
Em 1952, o frade franciscano Agostino Ernetti e o monge beneditino Pellegrino Gemelli copiavam cantos gregorianos num gravador de rolo. De repente, a fita arrebentou. Gemelli olhou para o céu e, em tom de brincadeira, pediu ajuda a seu pai. Mais tarde, no meio das músicas, escutaram a voz do pai de Gemelli dizendo: “Certo, vou ajudá-lo. Estou sempre com você”. Chocados, eles repetiram o experimento, e a mesma voz disse: “Zucchini, é claro, você não sabe que sou eu?”. Zucchini era o apelido de criança de Gemelli e ninguém, além dele próprio e do pai, sabia. Os dois contaram a história ao papa Pio XII, mas o caso só veio à tona em 1994, pouco antes de Ernetti morrer. </div>
</span><span style="font-weight: normal;"><div style="text-align: justify;">
O acaso também pegou o produtor ucraniano Friedrich Jürgenson. Em 1959, ele gravava sons de pássaros para um filme, quando captou o que acreditou ser a voz de sua falecida mãe: “Friedrich, você está sendo observado. Friedel, meu pequeno Friedel, você pode me ouvir?”. Impressionado, nos quatro anos seguintes, Jürgenson se aprofundou no estudo do EVP e registrou centenas deles, tornando-se um dos pioneiros da área. </div>
</span><span style="font-weight: normal;"><div style="text-align: justify;">
Rádios fora de sintonia, com aquele angustiante barulho de estática, e o silêncio dos cemitérios são os lugares preferidos do pessoal ligado em EVP. Como estamos cada vez mais rodeados de eletrônicos, podemos supor que aumentou muito a chance de encontrar um morto desesperado para trocar umas idéias com os vivos. No século 21, televisão, computador, videocassete, CD e DVD, fax e telefone celular podem conter uma mensagem do além com a mesma eficiência das fitas das primeiras experiências. Os espíritas são grandes incentivadores do estudo do fenômeno, por acreditarem na interação entre os mundos de cá e lá. Na falta de uma pessoa com poderes mediúnicos, os espíritos se manifestariam por meio das máquinas domésticas. Assim, o home theater da sua casa serviria de médium entre mortos e vivos. </div>
</span><span style="font-weight: normal;"><div style="text-align: justify;">
O que pensam os céticos disso tudo? “Hoje, parapsicólogos sérios não se interessam por EVP, e a literatura moderna da parapsicologia não mostra qualquer evidência de paranormalidade nessas gravações”, escreve o psicólogo americano James Alcock, integrante do Comitê de Investigação Científica das Alegações de Paranormalidade. As pretensas vozes seriam resultado da interferência de emissoras de rádio ou modulações cruzadas, quando os aparelhos eletrônicos captam acidentalmente transmissões em outras freqüências. O EVP também surgiria de ataques de pareidolia e apofenia, mecanismos perceptivos que levam as pessoas a ver imagens e ouvir sons que não existem. Os cientistas batem pesado no fato de que as gravações mostram geralmente frases isoladas, como “alô?”, “você está aí?” ou “não estamos sozinhos”. É só isso que os mortos têm para nos revelar? </div>
</span><span style="font-weight: normal;"><div style="text-align: justify;">
A polêmica entre defensores e detratores é tamanha que sobrou até para o padre católico Roberto Landell de Moura, o primeiro brasileiro a fazer uma transmissão experimental de rádio, em 1894, no alto da Avenida Paulista, em São Paulo. Os estudiosos da transcomunicação instrumental dizem que, paralelamente ao rádio, ele teria trabalhado numa máquina para falar com os mortos – inclusive, teria obtido sucesso na empreitada. Já os céticos afirmam que, como o homem era um católico convicto, dificilmente teria tentado se comunicar com o além, um assunto que, certamente, desagradaria o Vaticano. </div>
</span><span style="font-weight: normal;"><div style="text-align: justify;">
Moura era visto andando com um pacote embaixo do braço, no qual guardava as peças do seu primeiro transmissor. Ele queria provar que era possível conversar com uma pessoa a quilômetros de distância sem o uso de fios. Hoje, a comunicação sem cabos chega a ser banal, mas no final do século 19 soava a bruxaria. Tanto que alguns paroquianos descontentes destruíram a oficina do padre-inventor. Outros contaram que escutaram bate-papos estranhos do padre com uma caixinha de madeira. </div>
</span><span style="font-weight: normal;"><div style="text-align: justify;">
Mentes despreparadas para a revolução do rádio teriam concluído que Moura se comunicava com o além? Ou ele realmente tentou montar a sonhada máquina de Thomas Edison? Esse é mais um capítulo da eterna batalha entre a razão e a fé, na qual os fantasmas parecem ser os únicos que se divertem. </div>
</span></span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-weight: normal;">Texto de Leandro Steiw (Read more: <a href="http://contosassombrosos.blogspot.com/2016/02/as-vozes-dos-mortos.html#ixzz43g0ve1ql">http://contosassombrosos.blogspot.com</a>)</span></h3>
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</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-47910990463081401522016-01-21T20:22:00.001-03:002016-01-21T20:22:21.283-03:00As visões do profeta Ezequiel.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIvyyasDfBVtSydHparBDNrNb8NvSp7Ntrr55oAw7CYB0FV6e9FWhl00TOjqxdljFq70DKxzSbzd4xm1akCIdxFbCFk-8i9Ssx5Tpy1xakRNHbfy_RE7TNhFYRnJfTuYKa0Y5GRCP0RW1A/s1600/ezequiel.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIvyyasDfBVtSydHparBDNrNb8NvSp7Ntrr55oAw7CYB0FV6e9FWhl00TOjqxdljFq70DKxzSbzd4xm1akCIdxFbCFk-8i9Ssx5Tpy1xakRNHbfy_RE7TNhFYRnJfTuYKa0Y5GRCP0RW1A/s320/ezequiel.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os Livros Sagrados não são, nem jamais pretenderam ser, fontes de informação científica e, portanto, não servem de argumento comprobatório para os fenômenos neles escritos, porém, vejam que fantástico esse trecho retirado da Bíblia Sagrada sobre o profeta Ezequiel:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Aconteceu no trigésimo ano, no quinto dia do quarto mês, quando eu me encontrava no Rio Chebar entre os exilados. Lá se abriu o céu...eu, porém, vi como veio do norte um vento tempestuoso e uma grande nuvem, envolta em resplendor e incessante fogo, em cujo centro refulgia algo como metal brilhante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E bem ao meio apareceram vultos como de quatro seres vivos, cujo aspecto se assemelhava a vultos humanos. E cada um tinha quatro rostos e cada um quatro asas. Suas pernas eram retas e a planta de seus pés era como a planta do pé de um bezerro e brilhavam como metal polido".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse momento vale a pena pensar no Deus Onipresente das religiões: tem esse Deus necessidade de vir correndo desabaladamente de uma determinada direção? Não pode Ele, sem espalhafato ou alarde, encontrar-se lá onde deseja estar? Sigamos a narração-testemunho do profeta Ezequiel:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Além disso vi, ao lado dos quatro seres vivos, rodas no chão. O aspecto das rodas era como o vislumbre de um crisólito e as quatro rodas eram todas da mesma conformação e eram trabalhadas de modo tal como se cada roda estivesse no meio da outra. Podiam andar para todas as quatro direções, sem virar-se ao andar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E eu vi, que tinham raios e seus raios estavam cheios de olhos em toda a volta das quatro rodas. Quando os seres vivos andavam a seu lado e quando os seres vivos se elevavam do chão, também as rodas se elevavam".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A narração é estupendamente precisa, porém, de acordo com os atuais conhecimentos ele viu algo parecido com os veículos espaciais que os americanos usam nas areias do deserto e em regiões pantanosas...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Read more: <a href="http://contosassombrosos.blogspot.com/2008/12/ezequiel-e-o-veculo-espacial.html#ixzz3xvLmQxXV">http://contosassombrosos.blogspot.com/2008/12/ezequiel-e-o-veculo-espacial.html#ixzz3xvLmQxXV</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-17274137414811058142016-01-20T14:35:00.001-03:002016-01-20T14:40:26.016-03:00Aviso Macabro<h3 class="post-title entry-title" style="font-stretch: normal; margin: 0px; position: relative;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-cJaz55NWNQ8/Umr97fFTVKI/AAAAAAAAwvU/K6YbJfyEMdg/s1600/peel+2.jpg" style="clear: left; float: left; font-weight: normal; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-cJaz55NWNQ8/Umr97fFTVKI/AAAAAAAAwvU/K6YbJfyEMdg/s200/peel+2.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">Foi na ilha de Peel, conhecida pelas suas lendas e</span><span style="font-weight: normal;">assombrações que se deu o inexplicável caso </span><span style="font-weight: normal;">de telepatia que vamos referir: um senhor, digno</span><span style="font-weight: normal;">de todo crédito, contou que, indo visitar as </span><span style="font-weight: normal;">ruínas de famoso castelo, uma tarde, sentiu, </span><span style="font-weight: normal;">repentinamente, a cabeça tonta e procurou um </span><span style="font-weight: normal;">banco para sentar-se. Havia uma pedra perto da </span><span style="font-weight: normal;">torre principal do castelo e ali o visitante descansou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">Caiu em sono esquisito e começou a sonhar, mas o sonho era tão </span><span style="font-weight: normal;">claro que mais parecia realidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">Ao acordar, estava de tal maneira impressionado que tomou nota na </span><span style="font-weight: normal;">sua carteira do que se havia passado: vira um homem, vestido de </span><span style="font-weight: normal;">preto e muito pálido, chegar a ele e </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">dizer: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">— Senhor, um estrangeiro acaba de ser vítima de sério acidente, </span><span style="font-weight: normal;">venha depressa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">Acompanhando o interlocutor, entrou numa sala onde diversas </span><span style="font-weight: normal;">pessoas rodeavam o corpo de um rapaz que tinha a cabeça </span><span style="font-weight: normal;">horrivelmente ferida. “A morte devia ter sido instantânea”, disse o </span><span style="font-weight: normal;">homem que o havia chamado, “pois do elevado morro em que ele </span><span style="font-weight: normal;">estava ninguém cairia sem morrer imediatamente”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">— Isso não é verossímil, retorquiu outro homem presente, porque o </span><span style="font-weight: normal;">relógio que está no bolso do colete não parou, portanto ele não caiu, </span><span style="font-weight: normal;">nem houve choque violento. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">— Conhece-o? — perguntou ao homem que o chamara. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">— Pessoalmente, não, mas sei que morava no mesmo hotel em que </span><span style="font-weight: normal;">estou. </span><span style="font-weight: normal;">Neste ponto o visitante de Peel acordou. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">Passados três anos, o mesmo homem que tivera o sonho no castelo </span><span style="font-weight: normal;">mal assombrado, estava em um hotel na Itália. Uma tarde passeava </span><span style="font-weight: normal;">no parque quando um senhor pálido, evidentemente o mesmo do </span><span style="font-weight: normal;">sonho, veio chamá-lo, para ver um estrangeiro que sofrera um acidente. Ao chegar ao salão do hotel, viu a perfeita reprodução da cena da visão de havia três anos, inclusive o detalhe do relógio. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">Nunca se soube como se dera a morte do rapaz, apesar do tal homem </span><span style="font-weight: normal;">de preto dizer que devia ter sido causada pela queda do alto do </span><span style="font-weight: normal;">morro. Mas o relógio andando afastava toda a possibilidade dessa </span><span style="font-weight: normal;">asserção. O senhor que sonhara, sempre desconfiou que se tratasse </span><span style="font-weight: normal;">de um assassinato e que o culpado fosse o homem de preto que o </span><span style="font-weight: normal;">chamara em sonho e acordado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">Mas o crime ficou impune. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;">Read more: <a href="http://contosassombrosos.blogspot.com/2013/10/aviso-macabro.html#ixzz3xo3gsQ6m">http://contosassombrosos.blogspot.com/2013/10/</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://contosassombrosos.blogspot.com/2013/10/aviso-macabro.html#ixzz3xo3gsQ6m"></a><a href="http://contosassombrosos.blogspot.com/2013/10/aviso-macabro.html#ixzz3xo3gsQ6m" style="font-weight: normal;">aviso-macabro.html#ixzz3xo3gsQ6m</a></div>
</h3>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-38745330009532508972015-12-21T00:59:00.002-03:002015-12-21T01:05:29.954-03:00 O porta-jóias - <div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiexCIRx1YAlI0xJ_Q_haoQnwTqgi6nCf1zCRld_NnnUMV42km6lcbVffrfUaqToZtpPymumIhA7NKFs2CSB40TuN2VG4hNLPyEGH7MyV5-RqD0esaFs6pusu1KYQY3jCHoaeNbEMNo27JA/s1600/images+%252846%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiexCIRx1YAlI0xJ_Q_haoQnwTqgi6nCf1zCRld_NnnUMV42km6lcbVffrfUaqToZtpPymumIhA7NKFs2CSB40TuN2VG4hNLPyEGH7MyV5-RqD0esaFs6pusu1KYQY3jCHoaeNbEMNo27JA/s320/images+%252846%2529.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Prólogo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Phillip estava sentado na janela do quarto de seu apartamento no décimo terceiro andar de um condomínio de luxo. Estava nu, molhado e sujo, com as pernas pra fora da janela e com vontade de pular. As lembranças de sua vida passavam pela cabeça na fração de um segundo, o abandono da esposa, a doença e morte da filha, perda da moral e a falência <a href="http://www.contosehistoriasdeterror.com/2009/08/o-porta-joias-historia-de-teror.html">financeira</a>. Depois de tudo isso seus amigos e família o abandonaram. Onde estavam aqueles que juraram que o amavam e nos momentos de alegria estavam sempre presente? Não, ninguém estava ai para ajudá-lo, ninguém iria implorar para que ele mudasse de idéia ou tentar segura-lo, sua vida estava destruída e ele sentia impotente para mudar qualquer coisa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">E todo esse inferno que vinha vivendo? Ele não acreditava no sobrenatural, mas as visões que tinha pareciam tão reais, como se ele pudesse tocá-las e senti-las. Não que alucinações eram novidade para ele, depois da morte da filha, passou a usar cocaína varias vezes ao dia, mas as visões eram diferentes, tinham um sentimento distinto e uma sensação de realidade. Por ser muito orgulho nunca procurou ajuda de médicos, mesmo sabendo que talvez a loucura o estivesse consumindo e a qualquer dia não ia mais distinguir o real da fantasia e agora estava pagando por isso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ele se olhou nessa situação, o medo e a fadiga neste instante o fez desistir de pular. Imediatamente colocou uma das pernas para dentro do apartamento e uma musica começou a tocar. O horror tomou conta de sua alma novamente, ele olhou para traz e viu o porta-jóias que pertencia sua filha em cima da cama com a bailarina rodando.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Merda” – disse Phillip.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Um ano antes</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Eram umas sete e meia da manhã quando Phillip acordou ouvindo a musica vindo do porta-jóias que ele deu de presente a sua filhinha de nove anos, abriu os olhos, e a viu do lado da sua cama com a caixa na mão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Catherine amava seu porta-jóias com a bailarina dançando mais que todos seus brinquedos e sempre o matinha por perto. Quando acordava a primeira coisa que fazia era abrir-lo e ver a bailarina dançar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Phillip se levantou para levá-la ao hospital. Ele não podia imaginar que aquele seria um dos piores dias de sua vida, pois os médicos iriam dar a noticia que não havia mais esperança para Catherine.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ela tinha uma doença rara que deteriorava as veias corpo e os médicos diziam que ela não alcançaria os quinze anos de idade. Isso era a derrota da vida de Phillip. Ele sempre se esforçou para ajudá-la, fez todos os tratamentos possíveis, gastou quase toda sua fortuna em viagens para outros países, mas nada adiantou. Os médicos disseram que era só uma questão de tempo para que ela morresse.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Depois que os médicos chegaram à conclusão que não havia mais recursos para menina, sua esposa não agüentando a pressão e o sofrimento os abandonou. Deixou uma carta explicando porque se foi. Saiu com a roupa do corpo, levou o <a href="http://www.contosehistoriasdeterror.com/2009/08/o-porta-joias-historia-de-teror.html">dinheiro</a> que mantinham no cofre, que era uma boa quantia, e não voltou mais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Susan era uma mulher ambiciosa, fria e sem sentimentos que nunca quis ter filhos e somente o fez porque o marido rico que sustentava sua vida de luxo exigiu. Ela nunca imaginou que seria obrigada a passar por tal situação quando aceitou. De certa forma Phillip estava feliz que ela se foi, ele não a suportava mais e sempre discutiam por causa da maneira que ela tratava sua filha.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">LEIA MAIS, clicando na frase abaixo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">*****</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Alguns meses depois que Susan se foi, Catherine morreu. A partir daí, Phillip começou a morrer também. Afundou-se em drogas e bebidas alcoólicas, andava com prostitutas da pior espécie. Havia semanas que não ia trabalhar, sua empresa estava se afundando e quando viu foi roubado pelo contador que o deixou a empresa falida e com muito pouco dinheiro em sua conta pessoal. Ele não se importou com isso, pois não estava motivado a se reerguer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Vou terminar de gastar o resto.” – pensou ele em transe por causa da cocaína.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Chegando em casa depois de uma noitada daquelas Phillip encontrou a caixa de música de Catherine em cima da mesa. A raiva tomou conta da sua alma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Aquela empregada idiota, eu ordenei que ela não tocasse nada naquele quarto, amanhã eu mando ela embora” – gritou ele para as paredes, e andou em direção ao quarto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Quando ele tocou a maçaneta da porta do quarto notou que estava extremamente fria, pensou que poderia ser por causa de uma das saídas do ar condicionado que ficava bem em frente ao quarto e não deu muita importância. A porta estava trancada. Irritado foi até o seu quarto pegar a chave que mantinha na gaveta do criado mudo perto de sua cama.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Voltou e abriu a porta, por alguns instantes ficou parado, criando coragem para entrar. Era a primeira vez que ele abria o quarto depois da morte da filha. Ali estava tudo como ela tinha deixado até a roupa suja não tinha sido tocada. Ficou imaginando o porquê da intrusão da empregada no quarto se nada tinha sido tocado, se fosse de brincadeira era muito cruel.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ele se sentou na cama e viu a foto da filha, o seu cheiro ainda estava no quarto. Segurando a foto na mão começou a chorar, ele deitou na cama e abraçando a foto sentiu os olhos pesarem e dormiu.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Momentos depois, naquele sono profundo causado pelo álcool, Phillip se revirava, contorcia e gritava. O pesadelo era terrível e de alguma forma sabia que estava dormindo. Ele estava sonhando com a filha, ela estava se afogando e pedindo ajuda ao pai que estava do seu lado, mas por alguma razão ele não a alcançava. Repetidas vezes ele se jogava em direção a ela porém nada adiantava, até que ela afundou e desapareceu.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Agoniado ao ver a filha se afogando e gritando alguma coisa por baixo da água que não podia entender ele acordou banhado em suor, escutou a música do porta-jóias da filha e horrorizado olhou para o chão onde a viu de costas pra ele. Ela estava molhada em sua camisola de dormir observando a bailarina. Phillip podia escutar a voz dela cantando junto da caixa. Apavorado ele gritou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“O que foi papai?” – disse a menina virando se para ele.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Com temor do que iria ver Phillip correu antes que ela tivesse tempo de virar-se completamente, trancou a porta do quarto dela, foi deitar-se em sua própria cama e começou a rezar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Pelo resto da noite a ele tentou se convencer que o que ele tinha visto era pura alucinação por causa do álcool, mas o medo era muito e ele não parava de pensar no que tinha visto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Quando amanheceu saiu de seu quarto, ainda com medo do que vira na madrugada, se arrumou rapidamente e saiu do apartamento. Ele não queria ficar ali e se tivesse opção não voltaria mais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Dirigiu por algumas horas sem direção certa, não tinha para onde ir e a hipótese de voltar pra casa o dava arrepios. Decidiu ir para a casa de sua mãe, havia tempo que ele não conversava com ela e sentiu saudade de sua infância, onde a vida era mais simples.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ele estava fazendo um retorno em direção a casa de sua mãe quando o celular tocou, quando atendeu era a sua empregada, ele atendeu pronto para despedi-la.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Seu Phillip esta tudo bem? Estou aqui na porta que parece estar emperrada, eu destranquei, mas ela não abre. O senhor pode abrir por favor?” disse a mulher.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Eu não estou em casa e a partir de...” – tentou terminar quando foi interrompido pela empregada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Como não? Estou escutando barulho dentro do apartamento, quem esta lá dentro?” – questionou a mulher que a esse ponto estava confusa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O coração de Phillip disparou e a boca ficou seca. Virando em direção a sua casa novamente disse:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Chama o zelador e pede pra ele tentar abrir a porta, eu estou indo embora.” – e desligou nem dando tempo da empregada responder.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Chegando em casa encontrou na porta do apartamento, a empregada, o zelador e dois policiais. O zelador explicou que achou melhor chamar a policia desde que ele e a empregada escutaram barulho de porta abrindo e fechando e música.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Phillip ficou paralisado sem saber o que dizer, ele não queria estar neste lugar novamente. Porta abrindo e fechando e música, ele já estava desconfiado do que poderia ser, mas não queria pensar mais nisso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Algum problema doutor? Esta parecendo que viu fantasma.” – disse um dos policiais dando uma risadinha cínica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A primeira reação de Phillip foi tentar a abrir a porta, tocando a maçaneta sentiu o mesmo frio da noite anterior e tirou a mão rapidamente. Ele perguntou ao zelador se a maçaneta estava fria, o zelador respondeu que não.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Por estar em companhia de outras pessoas se sentiu seguro para tentar abrir aporta, o que foi feito com muita facilidade, era como se a porta nunca estivesse trancada. Um dos policiais segurou seu braço.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“É melhor nós entrarmos primeiro, pode ser que tenha alguém ai dentro.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Os policiais entraram e em dois minutos voltaram, um deles disse:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Ta tudo em paz podem entrar” – disse abrindo a porta completamente para os outros passarem. “Só que tem um quarto com a porta trancada, abra-o, por favor.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Não” – disse Phillip fechando e semblante e com a voz irritada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Por quê?” – perguntou o policial curioso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Esse quarto era da filha falecida do senhor Phillip” – respondeu a empregada. “Ele não permite a entrada de ninguém lá, não insistam por favor” – completou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Vamos embora que temos mais o que fazer” – disse o outro policial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Os policiais foram embora e junto o zelador. Phillip sentou-se à mesa da sala onde tinha encontrado o porta-jóias da filha na noite anterior. Somente de pensar no assunto já se irritou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Engraçado” – disse Phillip olhando com a raiva para a mulher que notou a ironia do patrão. “Você diz aos policiais que eu não permito ninguém naquele quarto e ainda sim você tem coragem de entrar lá e mover um dos objetos que minha filha gostava mais. Se isso se repetir, eu te demito”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Do que o senhor ta falando? Desde que Catherine se foi eu nunca mais entrei no quarto. Eu nunca desobedeceria a uma ordem sua patrão.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“O porta jóias, eu o encontrei na mesa da sala ontem à noite.” – explicou Phillip.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A mulher ficou pálida e paralisada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“O que foi? Está assustada porque eu descobri? Não se preocupe, eu não vou te demitir agora, como te disse vou te dar uma chance.” – disse ele com ar de vitória.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Não senhor, só não estou gostando do assunto, ontem quando eu terminei de guardar suas roupas pensei que tinha escutado a música do porta-jóias, foi questão de segundos, então achei que era impressão minha e fui embora. Mas agora...” – dizia quando foi interrompida com um berro de Phillip.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Não seja estúpida, some da minha casa e não volte mais” – disse ele agarrando-a pelo braço e a levando em direção a porta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Quando tentou abrir a porta para jogá-la pra fora se surpreendeu vendo que a porta não abria. Forçou um pouco mais e nada. A empregada deu um grito de pavor, quando ele se virou para dar atenção a ela viu sua filha no final do corredor que dava para os quartos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Catherine estava de pé parada na porta de seu quarto com o porta-jóias que tocava na mão. Phillip a olhou com horror, pois seu rosto não estava mais completo, como se ela estivesse sendo comida. O que restava de sua pele estava roxo e sua roupa maltrapilha.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Gritando de horror a empregada se rastejou até a porta que desta vez abriu com facilidade e desapareceu pelas escadas deixando Phillip sozinho com a menina. Ele estava paralisado, não sabia o que fazer, sua primeira intenção era correr atrás da empregada, mas a porta estava fechada novamente e de certa forma ele sabia que não ia poder abri-la.</span><br />
<span style="font-size: large;">Virou-se de novo para Catherine, ela estava chorando desesperadamente e com uma das mãos estendidas em direção a Phillip que por sua vez se ajoelhou e começou a chorar.</span><br />
<span style="font-size: large;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Por quê? Por quê? O que você quer? Me diz o que?” – disse ele gritando com toda sua força.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Ajuda papai, me ajuda, por favor, eles...” – dizia ela com a voz fraca e tremula quando foi interrompida por uma mão que surgiu por de trás dela e lhe tapou a boca. Era uma mão nojenta, enorme, cinza e com aspecto podre.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A última coisa que Phillip escutou foi o grito intenso e abafado de Catharine, e viu a mão a puxando para trás. Ele tentou correr para ajudá-la, mas ela já tinha desaparecido quando ele chegou ao ponto onde ela estava.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ele deu um berro de agonia, sentou-se ali e chorou por varias horas, pensando no sofrimento que espírito da filha estaria passando.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A noite chegou, seu corpo deu sinais de fraqueza e ele se lembrou que já não comia a mais de um dia, foi até a geladeira e comeu algo que a empregada havia deixado no dia anterior. Lembrando-se dela pensou ligar no dia seguinte para saber se ela estava bem depois daquele choque.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Decidiu ir dormir, tomou um bom banho e deitou-se. Depois de algum tempo ali, rolando de um lado para o outro, viu que não iria dormir, pois sua cabeça não parava de pensar no que havia acontecido nos últimos dias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A vontade de usar drogas estava o deixando louco. Ficou ali pensando se deveria sair para consegui-las ou não. Decidiu não ir, pois já estava na hora de parar de se drogar, ele queria fazer isso antes que a droga o deixasse louco de vez.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Colocou a cabeça no travesseiro para dormir e fechou os olhos, a música do porta-jóias começou a tocar bem longe. Assustado olhou para a aonde vinha a música. Catherine estava na porta do apartamento andando em sua direção.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Olha papai, por favor.” – disse ela chorando.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Phillip não pensou duas vezes e fechou e trancou a porta do quarto. O som daquela música, que de angelical tinha se transformado em infernal para seus ouvidos, vinha aumentando pouco a pouco até que ele percebeu pela altura que escutava ela tinha que estar na porta do seu quarto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Escutou a porta destrancar, a maçaneta girou lentamente e a porta começou a abrir. O rangido da porta entrou em seu ouvido como uma pancada de tão alto e o volume da música aumentava a cada centímetro que ela abria. Mais uma vez Phillip se viu sem saída, o suor escorria no seu corpo como se estivesse saído do banho e não tivesse se enxugado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Quando a porta terminou de abrir, ele pôde ver Catherine, que ainda chorava e pedia ajuda com aquela voz melosa que ela conversava com seu pai.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“O que você quer? Por que você esta fazendo isso? Me deixe em paz.” – gritava ele mas uma vez.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Olha papai, por favor.” – chorava Catherine estendendo as mãos com porta-jóias. “Olha aqui, por favor.”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">No momento de loucura Phillip pegou o porta-jóias e o jogou no chão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“O que você quer que eu veja?” – gritou ele olhando para onde seria os olhos da menina, mas agora era somente um espaço vazio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O rosto de Catherine se virou para onde o porta-jóias despedaçou e Phillip fez o mesmo. Ele olhou para o chão espantado, e o choro aumentou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“O que é isso? O que você fez? Meu Deus me diz alguma coisa, o que é isso? – ele já não estava dentro de si mais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Catherine segurou sua cabeça e ele foi transportado. Ele se viu entrando no quarto da filha em um dia qualquer, colocando em cima da mesa seu medicamento e um copo com água.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Aqui esta o remédio filha, tome e vamos que eu já estou atrasado” – Phillip se viu dizendo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Ok papai, já vou.” – disse Catherine se levantando e sorrindo para o pai.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O Phillip do passado sai do quarto e o rosto de Catherine muda totalmente, um tom de tristeza toma conta e sua feição e ela muda completamente. Olhando o retrato da mãe e pensando no sofrimento do pai, ela pega todo o medicamento e o esconde no fundo falso do porta-jóias que a este ponto já estava cheio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Phillip olha no calendário do quarto e vê que foi apenas alguns dias antes dela morrer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Catherine agarrou o seu braço novamente e ele foi transportado pra outro lugar, novamente ele reconheceu o lugar, estava no inferno. Segundos depois que ele havia chegado lá, dezenas de demônios os cercaram, rasgaram toda sua roupa e até tentaram comer sua carne. Alguns de longe pediam ajuda, sentiam fome, sede, cansaço e qualquer outro sentimento que os faziam sofrer. Aquilo era o inferno, aquelas almas estavam condenadas a sentir o sofrimento mundano por toda eternidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Em outro segundo estavam de volta no quarto. Phillip chorou e chorou com sua filha olhando pra ele com seu olhar morto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Me ajuda papai, me protege.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Como Deus pôde te mandar para aquele lugar, você é só uma criança?” – perguntou ele raivoso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Eu teria sobrevivido por muito mais tempo, mas eu me matei parando de tomar os remédios, agora esse é o meu castigo”. Respondeu Catherine desaparecendo enquanto a mesma mão a levava novamente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Com o corpo todo dolorido e sujo da viagem ao inferno, Phillip se levantou e sentou-se na sua janela.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Epílogo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Escutando a música do porta-jóias que uma vez mais estava inteiro voltou a colocar as pernas pra fora. Ele tinha que pular, se estivesse louco, seria melhor não viver assim, e se todas suas visões fossem reais, ele tinha que fazer alguma coisa para ajudar a filha. Olhou uma vez mais para trás, Catherine estava lá, parada em um canto chorando.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ela virou seu rosto vazio para Phillip que em fim pulou. Enquanto caia sua vida passou como um filme, e ele não se arrependeu do salto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Seu corpo atingiu a grade que ficava em cima do muro de proteção do condomínio. Seu corpo nu ficou pendurado como um trapo, sua vida chegara ao fim.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Alguns dias depois Susan foi até o apartamento para ver se encontrava alguma coisa que pudesse levar consigo, e até esperava encontrar pouco mais de dinheiro no cofre.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ao entrar no apartamento ela não sentiu nada, nem uma emoção, não tinha remorso ou saudades da filha e nem do ex-marido. Deixando a porta do apartamento aberta andou em direção ao quarto que antes dividia com Phillip e notou o porta-jóias em cima da cama tocando a música e a bailarina dançando. Ela deu um sorriso mórbido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Eu sabia que o idiota não ia agüentar ficar sem a princesinha dele”. – disse ela com cinismo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Quando terminou de falar alguma coisa tampou a claridade que vinha da janela. Ela olhou naquela direção e para seu horror ali estavam Phillip e Catherine de mãos dadas. Seus corpos apodrecidos e deformados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Bem vinda de volta ao lar querida” – disse Phillip que agora também tinha um sorriso mórbido estampado no seu rosto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Susan gritou desesperadamente e correu em direção à porta do apartamento, a porta violentamente se fechou e trancou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">FIM</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-14120333677799003642015-11-17T20:04:00.001-03:002015-11-17T20:04:16.988-03:00Jornalista é atacado por espíritos do mal<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8SbI_3a2q08zuAmdQelaZIF9WJW25dZfgGh_XaYWe-lTK-cZtMiqCTT-z18OUZgkC6wSUU39dD5qpUqFERSy9fCRNlj5nX5Ze-yxT_hLsHUe8Xc7LDz5L5dI3oYj-YHLuNtZJUVagWeyh/s1600/g_fantasma-eua.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8SbI_3a2q08zuAmdQelaZIF9WJW25dZfgGh_XaYWe-lTK-cZtMiqCTT-z18OUZgkC6wSUU39dD5qpUqFERSy9fCRNlj5nX5Ze-yxT_hLsHUe8Xc7LDz5L5dI3oYj-YHLuNtZJUVagWeyh/s320/g_fantasma-eua.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao investigarem a história de uma casa mal-assombrada em Hanover, na Pennsylvania (EUA), a jornalista Katie Kyros e o operador de câmera Nick Petrillo levaram o maior susto de suas vidas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto colhiam o depoimento de DeAnna Simpson, a dona da residência, o câmera sentiu um arranhão em um dos braços.</div>
<div style="text-align: justify;">
“Basicamente, quando entramos na casa, eu não senti nada”, disse Nick, que acabou se tornando um dos personagens da reportagem.</div>
<div style="text-align: justify;">
“Alguns minutos depois, senti uma sensação estranha, como se um pedaço de metal quente estivesse rasgando meu braço. Quando olhei, percebi que havia um arranhão no local”, explicou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq7Gk0kRM07QP6hyphenhyphenL7RGaQc6xaw_l9ccsUchDQu71rzWtifvQWx9ZbyalrfMsReTdXDef-0Wd3VOqA_y6v1S6mWernEnBShyphenhyphen_NXCHwAn7eEgL7S4VfviGAMCYH-K_QyVfSf91l4v-uVsC5/s1600/jornalistaarranhao_rep_yt_01.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq7Gk0kRM07QP6hyphenhyphenL7RGaQc6xaw_l9ccsUchDQu71rzWtifvQWx9ZbyalrfMsReTdXDef-0Wd3VOqA_y6v1S6mWernEnBShyphenhyphen_NXCHwAn7eEgL7S4VfviGAMCYH-K_QyVfSf91l4v-uVsC5/s320/jornalistaarranhao_rep_yt_01.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0000ee;"> Jornalista ‘arranhado por fantasma’ durante reportagem em casa mal-assombrada</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0000ee;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
O fotojornalista declarou à reportagem que “nunca havia sentido nada parecido” em sua vida. Nick declarou ser completamente cético até então, e que a experiência na casa o fez mudar de opinião.</div>
<div style="text-align: justify;">
“Eu não acreditava até isso acontecer, era realmente cético”, afirmou.</div>
<div style="text-align: justify;">
A resposta da dona da casa foi a seguinte: “Sabe por que isso aconteceu? Porque você está tentando contar a história. Esta é a maneira que eles encontraram de avisar você que isso é perigoso”, explicou.</div>
<div style="text-align: justify;">
A jornalista Katie Kyros disse que sentiu toques e foi “beliscada” durante a reportagem dentro da casa. A dupla disse ter visto “estranhas luzes nas paredes” e ouvido “sons esquisitos”.</div>
<div style="text-align: justify;">
Há sete anos na casa, DeAnna e o marido sentem vontade de deixar o local, mas precisam recuperar o dinheiro investido para só depois saírem do imóvel.</div>
<div style="text-align: justify;">
Katie e Nick levaram um tabuleiro de Ouija para fazer a reportagem. A dona da casa pediu que não levassem o objeto para dentro de sua residência.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os moradores já fotografaram aparicões de demônios e fantasmas. Os seres do além atormentam a vida dos dois.</div>
<div style="text-align: justify;">
O casal garante que os seres sobrenaturais arranham e queimam as pessoas no interior da casa.</div>
<div style="text-align: justify;">
A história chamou a atenção do canal de TV, que enviou uma equipe para filmar o local. O cinegrafista Nick Petrillo foi arranhado e sentiu a pele de sua mão queimando enquanto filmava dentro da residência.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ao contar para a Deanna dos arranhões e queimaduras, Nick teve que parar de filmar para que a dona da casa amaldiçoada passasse água benta nas feridas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Denna contou que encontra aparições horríveis diariamente no local. "Uma noite, eu estava dormindo e sonhei que havia dois homens perto de mim", disse. "Quando acordei vi que havia duas aparições me encarando ao lado da cama."</div>
<div style="text-align: justify;">
Outra vez, ao olhar no espelho do banheiro Deanna viu o reflexo de uma garota morta e ensaguentada.</div>
<div style="text-align: justify;">
"Tudo começou com coisas pequenas como sons de passos, portas fechando sozinhas, sons de choros ou gritos vindo de quartos vazios", ela contou.</div>
<div style="text-align: justify;">
O demônio que atacou o cinegrafista é uma das aparições mais horríveis. Em praticamente todas as fotos tiradas no interior da casa, ele aparece como uma sombra de quase três metros de altura (na foto abaixo, à esquerda).</div>
<div style="text-align: justify;">
O casal não consegue vender a casa nem se livrar das forças da escuridão, apesar das numerosas visitas de padres, pastores e médiuns.</div>
<div style="text-align: justify;">
"Isto aqui é o inferno", diz Deanna.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6AQb4HO0uzJGNgKd9_EoIO5oaTfvsXqGka5lxKUOUd4IsAWHi49eSXbEvhyphenhyphenjOUFtI1jq9PViwsqnO04AcCmclNJy7MRtylDFchK3N6EL38clkoK3VOZoD90R1X-9KxGVSBiukBnVWGiW1/s1600/bb-1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6AQb4HO0uzJGNgKd9_EoIO5oaTfvsXqGka5lxKUOUd4IsAWHi49eSXbEvhyphenhyphenjOUFtI1jq9PViwsqnO04AcCmclNJy7MRtylDFchK3N6EL38clkoK3VOZoD90R1X-9KxGVSBiukBnVWGiW1/s1600/bb-1.gif" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-5014838283901955502015-11-16T12:57:00.001-03:002015-11-16T12:57:36.486-03:00O MacBook mal assombrado!<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirnkh7YWHzmdjZEtql85g5_7q-nlfcm69Fm5wID5YZkHaaPnpCAiwc5z7FwUTM9P2MPBOYaCauSdrrJ6KbmvMgH1dRnfsWGlKp0p2HU_8pGfrzEcTTHSZONm615O-qortX7zySgXIhF4sf/s1600/download+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirnkh7YWHzmdjZEtql85g5_7q-nlfcm69Fm5wID5YZkHaaPnpCAiwc5z7FwUTM9P2MPBOYaCauSdrrJ6KbmvMgH1dRnfsWGlKp0p2HU_8pGfrzEcTTHSZONm615O-qortX7zySgXIhF4sf/s1600/download+%25283%2529.jpg" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
O utilizador wfatzinger colocou um anúncio no eBay para conseguir vender o seu MacBook de 2007. Parece um negócio normal, não fosse o título descrever o computador como estando muito assombrado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Wfatzinger não tem dúvidas de que o seu MacBook é especial, mas nem por isso deixa de se querer desfazer dele. O utilizador publicou um anúncio de venda onde descreve o computador como estando muito assombrado. A história que acompanha a descrição do produto conta como o computador está assombrado, noticia o BGR.</div>
<div style="text-align: justify;">
«Todas as minhas músicas no iTunes se tornaram assustadoras ou ensombradas. Em segundo lugar, a imagem de fundo alterou-se sozinha para uma foto assustadora. Na semana seguinte, reparamos (eu e a minha mulher, Barbie) que algumas coisas tinham sido misteriosamente arrumadas em nossa casa», conta o vendedor. Por fim, wfatzinger explica ainda que viu o computador levitar em algumas ocasiões e que noutros momentos, tela e o teclado abriam e fechavam-se rapidamente, como se o computador estivesse tentado falar.</div>
<div style="text-align: justify;">
O utilizador que conseguir comprar este portátil leva também para casa um certificado de assombramento, assinado pelo vendedor, a coleção de músicas do iTunes, fotos fantasmagóricas e um conjunto de textos de Edgar Allen Poe.</div>
<div style="text-align: justify;">
O vendedor começou por pedir 75 dólares, mas o leilão já vai nos 3050 dólares e ainda faltam quatro dias para terminar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/email-post.g?blogID=4437633668410454380&postID=2678688974611382580"><img border="0" src="file:///C:/Users/Bia/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image003.gif" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDvBQtIXyPnyVopJV9C1alouh5zJddMo2wqopSKyxQ28AZGk0jlF5hTTTOWphYEcxxMuqrbOd8FmkI76XX9K-ROSYS_WwjnkSdVzw7Sk_ecng6ysx6PQe4H6QaGMREFhN8cn7SS2gPGDFg/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDvBQtIXyPnyVopJV9C1alouh5zJddMo2wqopSKyxQ28AZGk0jlF5hTTTOWphYEcxxMuqrbOd8FmkI76XX9K-ROSYS_WwjnkSdVzw7Sk_ecng6ysx6PQe4H6QaGMREFhN8cn7SS2gPGDFg/s1600/images.jpg" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-6141233544182207902015-05-30T11:11:00.002-03:002015-05-30T11:11:41.271-03:00Inexplicáveis desaparecimentos de pessoas...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL1M_IBpUhyphenhyphen8vtN09jI4_8h4CPvBLEoE69ImN_76d_FYMI5-XmoGLQclPsz398t52RY1Vp4fj7i-M1whROZFzn_YbcRTIXTW3HMAEygS6ra0mHmNvzh93fenQ1cF3vf6qZk0Tb4nsXxiV0/s1600/stargate.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL1M_IBpUhyphenhyphen8vtN09jI4_8h4CPvBLEoE69ImN_76d_FYMI5-XmoGLQclPsz398t52RY1Vp4fj7i-M1whROZFzn_YbcRTIXTW3HMAEygS6ra0mHmNvzh93fenQ1cF3vf6qZk0Tb4nsXxiV0/s200/stargate.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
O Desaparecimento de 650 fuzileiros:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante a invasão francesa da Indochina nos meados do século XIX, uma coluna de 650 fuzileiros marchou para Saigon, desaparecendo sem nem mesmo ter encontrado o inimigo. Nuca mais foram vistos. </div>
<div style="text-align: justify;">
A possibilidade de que os fuzileiros pudessem ter sido emboscados pelas forças vietnamitas foi descartada já que um outro grupo seguia de perto os fuzileiros e não ouviu os sons de um encontro armado, nem encontrou armas espalhadas, equipamentos ou corpos.</div>
<div style="text-align: justify;">
As precedentes histórias de casos são bem conhecidas de diversos pesquisadores, tendo até especialistas paranormais.</div>
<div style="text-align: justify;">
Elas são os "casos clássicos" que servem como uma introdução aos casos mais recentes que permanecem igualmente inexplicáveis, sendo um lembrete para o investigador determinado, que outros percorreram o caminho antes e não foram capazes de encontrar as respostas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img border="0" src="http://www.alemdaimaginacao.com/perlred.gif" />O Desaparecimento das crianças e do soldado:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando o sensitivo holandês Gerard Croiset foi empregado pela polícia porto-riquenha em meados dos anos de 1970 para encontrar duas crianças, filhas de um milionário local, ele concluiu, aterradoramente, que as crianças não estavam em lugar algum deste plano físico. Não disposta a ser cegada pelo que eles encaravam como misticismo, os policiais agradeceram a Croiset e reativaram suas investigações pelos meios convencionais: as crianças permanecem desaparecidas até hoje.</div>
<div style="text-align: justify;">
José Maria Carnero, um estudante de medicina de 26 anos, desapareceu da face da terra em abril de 1987 enquanto realizava manobras em sua unidade militar na base militar de Montelareina, em Zamora, Espanha.</div>
<div style="text-align: justify;">
Relatos indicam que José Maria se perdeu de seu esquadrão em meio a uma tempestade de raios, enquanto outros soldados tentavam encontrar abrigo sob as árvores.</div>
<div style="text-align: justify;">
O jovem homem nunca mais foi visto, mesmo depois da maciça busca do exército espanhol, que até hoje o lista como um desertor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img border="0" src="http://www.alemdaimaginacao.com/perlred.gif" />O caso do acidente de caminhão:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O autor Salvador Freixedo, que olha estes assuntos de desaparecimentos bizarros como parte de seu livro "La Granja Humana", cita o caso curioso de um acidente de veículos em Burgos, Espanha, que causou a morte de várias pessoas e o desaparecimento de um menino de 10 anos de um dos caminhões envolvidos no acidente.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ele não foi encontrado entre as vítimas do acidente e nunca mais foi visto.</div>
<div style="text-align: justify;">
A polícia iniciamente acreditou que o menino estivese vagando em um estado amnésico e fez uma busca completa na área, no que também teve a participação de civis, e nada foi descoberto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Para poder encerrar o caso, as autoridades sugeriram que o garoto havia se desintegrado, porque de fato o caminhão onde ele era passageiro tinha uma carga de ácido sulfúrico.</div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto peritos criminais comentaram que isso também não seria possível, pois mesmo que o corpo de menino tivesse sido corroído pelo ácido, haveria no local vestígios do "derretimento" do corpo, pois aconteceria um processo químico que produziria um resíduo do processo, caso que não exisitia no local do acidente. Portanto a desintegração por ácido foi descartada pela polícia.</div>
<div style="text-align: justify;">
O menino nunca mais foi visto em parte alguma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img border="0" src="http://www.alemdaimaginacao.com/perlred.gif" />O Misterioso Desaparecimento de Oliver Thomas:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No dia 24 de dezembro de 1909 a família do garoto Oliver Thomas de 11 anos de idade se reuniu à noite com amigos e familiares para comemorar a noite de Natal na pequena cidade de Brecon, na Inglaterra.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo saíria normal, não fosse quando o garoto Oliver Thomas saiu com um balde para buscar água no poço da casa, localizado à poucos metros de distância, quando de dentro da casa gritos de socorro foram ouvidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Era a voz de Oliver Thomas gritando "Socorro, me pegaram".</div>
<div style="text-align: justify;">
Quando todos saíram para ver o que estaria acontecendo, não encontraram o garoto Oliver.</div>
<div style="text-align: justify;">
Seguindo seus passos marcados na neve, notaram que de uma forma misteriosa suas pegadas cessaram após 20 metros de distância, não tendo mais sinais de marcas na neve.</div>
<div style="text-align: justify;">
De repente todos começaram a ouvir a voz de Oliver pedindo socorro, mas de uma forma estranha o som vinha do alto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Era como se algo o tivesse levantado do chão e o levado para o alto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Durante alguns instantes todos podiam ouvir a voz de Oliver no alto, sendo que a voz foi se afastando e ficando baixa até desaparecer por completo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Diversas buscas foram realizadas, mas nenhuma pista foi encontrada.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não haviam outras marcas na neve ou qualquer outro tipo de evidência.</div>
<div style="text-align: justify;">
Embora por muito tempo as buscas continuassem, Oliver Thomas nunca mais foi visto, e nem tão pouco qualquer pista dele foi encontrada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
MISTÉRIOS!!! INSONDÁVEIS MISTÉRIOS!!! Há uma teoria segundo a qual haveria uma espécie de portal interplanetário pelo qual as pessoas seriam levadas. Mas, nada está comprovado...</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-1367911896915005612015-05-10T23:21:00.005-03:002015-05-10T23:21:41.181-03:00A estranha visita...<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8MWRBHXxHVjIwPmSqGGzSabrJzlSNtT3_02ha4SF6Z31ihl3rdIVjONFZsD1twnXBNXnRiN0hyphenhyphenJowR8F9EPuVAQv7ayR12dfJQ1GVzLgdy86PIDSVKKoRQasQsWidilCUJkjjrj8k2GyN/s1600/pordegeister.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="145" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8MWRBHXxHVjIwPmSqGGzSabrJzlSNtT3_02ha4SF6Z31ihl3rdIVjONFZsD1twnXBNXnRiN0hyphenhyphenJowR8F9EPuVAQv7ayR12dfJQ1GVzLgdy86PIDSVKKoRQasQsWidilCUJkjjrj8k2GyN/s200/pordegeister.jpg" width="200" /></a></div>
Minha tia Dora tem o dom da mediunidade, vê espíritos com frequência, o que a incomoda muito. Católica, ingressou no convento ainda jovem. Certo dia, como estava com pneumonia, teve que ficar recolhida ao dormitório, em absoluto repouso. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todas as noites, às nove horas em ponto, a madre superiora vinha até seu leito para ver como ela estava, saber se ainda tinha febre e se havia tomado o remédio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Numa dessas noites, minha tia escutou ruído de passos perto da sua cama, pensou que fosse a madre superiora, mas decidiu fingir que dormia. Percebeu que o cortinado que rodeava seu leito fora aberto, como sempre fazia a dedicada freira, e depois fechado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Curiosa, minha tia afastou a cortina e viu a figura de branco que saia do dormitório. Ainda não tinha dormido, quando a madre superiora veio, mais uma vez, visitá-la. Minha tia estranhou essa segunda visita e perguntou porque ela voltara, já que acabara de visitá-la. A boa senhora então disse que aquela era a primeira vez que a estava visitando naquela noite. Minha tia relatou o que acontecera com detalhes, deixando a outra perplexa. Depois de ter tranquilizado minha tia, resolveu contar-lhe a verdade. Naquela mesma cama falecera uma freira, há muitos anos. Desde então, tem repetido a visita que fez à minha tia, com outras noviças que ocuparam a cama. Em seguida, mudou a minha tia para outro dormitório, pedindo-lhe que não falasse para as demais noviças o que acontecera, para evitar que ficassem amedrontadas.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img alt="images.jpg" height="73" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDvBQtIXyPnyVopJV9C1alouh5zJddMo2wqopSKyxQ28AZGk0jlF5hTTTOWphYEcxxMuqrbOd8FmkI76XX9K-ROSYS_WwjnkSdVzw7Sk_ecng6ysx6PQe4H6QaGMREFhN8cn7SS2gPGDFg/w140-h52-p/images.jpg" style="text-align: justify;" width="200" /></div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-64159295966409871772015-05-08T15:53:00.002-03:002015-05-08T15:53:52.319-03:00 O Médico Fantasma<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; font-family: Arimo; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUiREsKEhJgUVHm7pWyuYyg1v8qSkPBVextIAxFTZqTSBs7XI4W3tkVO7G4xFWYpGUv9Nn0iG-fvnnoayJsFBo31YystHkvfL-ryI9tl-bJmiWvwr_wZKYMmA0UR6XjqoJw9hRF8M8Q70/s1600/hospital_medico_fantasa.jpg" imageanchor="1" style="border: none; clear: left; color: black; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUiREsKEhJgUVHm7pWyuYyg1v8qSkPBVextIAxFTZqTSBs7XI4W3tkVO7G4xFWYpGUv9Nn0iG-fvnnoayJsFBo31YystHkvfL-ryI9tl-bJmiWvwr_wZKYMmA0UR6XjqoJw9hRF8M8Q70/s200/hospital_medico_fantasa.jpg" style="border: none; position: relative;" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta história foi contada pela minha avó.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em uma cidade do interior de Minas Gerais, uma jovem, estava grávida de 8 meses, começou a sentir dores muito fortes, e como vivia sozinha, foi se consultar no Hospital. Imaginou que seu bebê estava chegando.</div>
<div style="text-align: justify;">
Foi para o hospital mais próximo, que atendia tanto SUS quanto particular. Era um hospital de freiras.</div>
<div style="text-align: justify;">
Chegando na portaria foi conversar com a recepcionista, e explicou sua situação.</div>
<div style="text-align: justify;">
Como não tinha vagas pelo SUS e a moça não tinha dinheiro, a recepcionista disse que ela deveria ir para outro hospital. A moça insistia, dizendo que não tinha como fazer isso pois estava com muita dor. Nisso chegou uma irmã de caridade que era uma das diretoras do hospital. Ela quis saber o que estava acontecendo. Depois de ter sido informada do ocorrido disse a jovem.</div>
<div style="text-align: justify;">
- "Infelizmente não temos vagas pelo SUS e como não tem dinheiro para um quarto particular não poderemos atendê-la, por favor dirija-se a outro hospital."</div>
<div style="text-align: justify;">
A moça saiu e começou a chorar e rezar pedindo ajuda a Deus. Nisso apareceu um velhinho baixo, todo de branco. Colocou a mão no ombro da jovem, ela olhou para velhinho ele sorriu e perguntou:</div>
<div style="text-align: justify;">
- Por que esta chorando menina?</div>
<div style="text-align: justify;">
- Meu bebê! Acho que vai nascer e não tem vaga no hospital.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Não se preocupe menina, eu te ajudo venha comigo. Vou leva-la para dentro do hospital e cuidarei de tudo. Eu sou médico.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pegou a moça pelo braço e foram para a portaria, o velhinho se apresentou como médico e disse para a moça da recepção para ligar para o setor da maternidade que ele estava levando a moça para realizar o parto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Depois do parto a moça foi levada para um quarto particular do hospital. Onde recebeu a visita do simpático médico.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Como esta a jovem mamãe e seu bebê?</div>
<div style="text-align: justify;">
- Estou ótima e meu filho também. Mas estou preocupada, pois este setor é particular e não tenho dinheiro para pagar.</div>
<div style="text-align: justify;">
- Não se preocupe menina, eu já paguei a conta do hospital. E caso alguém perguntar quem sou eu, diga que eu já fui um dos diretores daqui do hospital e aqui esta carta com o meu nome. Entregou a carta para a jovem, e antes que ela pudesse agradecer o velhinho sumiu.</div>
<div style="text-align: justify;">
No dia seguinte, a irmã que era uma das diretoras do hospital e que tinha dito a moça para ir para outro hospital, estava passando pela área da maternidade viu a moça com seu bebê no quarto, e quis saber quem fez sua admissão. Foi a área de internação e eles a informaram que um médico de idade avançada e baixinho a trouxe para dentro e pagou as despesas. Mas nunca o tinham visto no hospital. Ela foi direto no quarto da moça e perguntou quem era esse médico que ninguém conhecia.</div>
<div style="text-align: justify;">
Chegando no quarto da moça, ela entregou para a irmã a carta que o médico deixou com ela. Ao ler a carta a irmã ficou pálida e desmaiou.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pois o médico que atendeu a moça, tinha morrido há 30 anos. E tinha uma mensagem para a irmã:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Fazei caridade, pois no outro mundo não é como vocês pensam. Eu já te falei isso anos atrás, quando era criança antes de se tornar irmã de caridade!"</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enviado por Flávio José da Silva Alves</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDvBQtIXyPnyVopJV9C1alouh5zJddMo2wqopSKyxQ28AZGk0jlF5hTTTOWphYEcxxMuqrbOd8FmkI76XX9K-ROSYS_WwjnkSdVzw7Sk_ecng6ysx6PQe4H6QaGMREFhN8cn7SS2gPGDFg/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDvBQtIXyPnyVopJV9C1alouh5zJddMo2wqopSKyxQ28AZGk0jlF5hTTTOWphYEcxxMuqrbOd8FmkI76XX9K-ROSYS_WwjnkSdVzw7Sk_ecng6ysx6PQe4H6QaGMREFhN8cn7SS2gPGDFg/s1600/images.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-44215949725068972112015-04-15T15:46:00.003-03:002015-11-16T12:21:39.024-03:00O emocionante pedido da mãe falecida pelo seu filho.<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjficoRuqKG3Ki81JyqkMwReBZS268xH2JTir0u24l3cMxL0yuoDKgpTxmQxbMdIPWu4JNuMwoiZXikN69MDvuX3MvuckrIQI23ipjYwytBcHmo2-UBgVWT4Maid4PYyUPPICONkHv2wZeT/s1600/alma.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjficoRuqKG3Ki81JyqkMwReBZS268xH2JTir0u24l3cMxL0yuoDKgpTxmQxbMdIPWu4JNuMwoiZXikN69MDvuX3MvuckrIQI23ipjYwytBcHmo2-UBgVWT4Maid4PYyUPPICONkHv2wZeT/s1600/alma.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Minha mãe tinha uma comadre, medium vidente, que mantinha um centro espírita em sua casa. Esta senhora viera morar em minha cidade, acompanhando o marido que era funcionário do Estado. Eram pobres e moravam num bairro muito distante do bairro em que minha família residia. Assim, só se viam muito raramente, quando havia sessões mediúnicas ou quando minha mãe a visitava, numa época em que o marido estava detido, como preso político, por ter participado do levante comunista dos anos 30 do século anterior.</div>
<div style="text-align: justify;">
Numa dessas visitas, a comadre disse à minha mãe que estava vendo uma mulher e um homem junto a ela. Ambos eram magérrimos, pálidos e tossiam muito. Ambos pareciam muito aflitos e tristes. </div>
<div style="text-align: justify;">
Em seguida, a comadre disse que a mulher, que chorava, estava pedindo que minha mãe intercedesse pelos filhos do casal, deixados com a minha avó materna. Pedia que o menino fosse tratado com mais carinho e cuidados, que não fosse tão castigado, pois ele estava sofrendo e triste por não se sentir amado. Que não o tratasse de forma tão diferente da que tratava a menina.<br />
<br />
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<a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Claro que a esta altura, minha mãe já entendera que se tratava dos espíritos de sua irmãa Maria de Lourdes e seu marido Heitor, ambos falecidos de tuberculose, deixando um casal de filhos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Muito emocionada, minha mãe prometeu que falaria com a minha avó naquele mesmo dia. E assim fez, pois, de fato, minha avó era muito ríspida com o menino. Claro que minha avó ficou impressionada com o que a minha mãe lhe relatou, chorou e prometeu que tudo seria diferente dali por diante. E assim foi. </div>
<div style="text-align: justify;">
Passaram-se alguns meses e minha mãe voltou a visitar sua comadre. Mal começaram a conversar, esta disse que a mulher magra voltara, estava junto à minha mãe, trazendo uma menininha pela mão. Ela estava contente e queria agradecer à minha mãe o que fizera pelo menino, agora bem tratado e feliz. </div>
<div style="text-align: justify;">
Minha mãe pediu que a comadre perguntasse o nome da menininha. A resposta deixou-a emocionadíssima: "ela tem o mesmo nome que eu", respondeu a entidade. Nisto, a comadre fez uma observação que confirmou a verdade daquele fenômeno mediúnico: "é curioso, a menininha está com a camisolinha toda molhada nas costas". </div>
<div style="text-align: justify;">
Só então, minha mãe contou à comadre que as duas eram suas irmãs e realmente tinham o mesmo nome: Maria de Lourdes. </div>
<div style="text-align: justify;">
A pequenina nasceu, enquanto a mais velha morria no quarto vizinho ao quarto em que minha avó dava a luz. Morreu chamando por minha avó, que escutava seus chamados sem poder atendê-la. Para homenagear a filha morta, foi dado seu nome à recém-nascida. </div>
<div style="text-align: justify;">
A pequenina morreu com 4 anos de idade, após ter caído sentada em um tacho de mel fervendo, que a criada pusera para esfriar no chão da cozinha. Daí o detalhe da camisolinha molhada, por causa das queimaduras. </div>
<div style="text-align: justify;">
Vale salientar que a comadre ignorava esses fatos. Sempre que minha mãe contava esse acontecimento mediúnico, esse contato com sua irmã (a sua preferida) ficava emocionada.</div>
<div style="text-align: justify;">
Havia uma coincidência fatal e triste ligando as duas Maria de Lourdes, além do fato de uma ter nascido, enquanto a outra morria. É que a menininha morreu, também, chamando por minha avó, da mesma forma que fizera a sua irmã mais velha. Coincidência? Ou haverá outra explicação que nosso entendimento limitado não consegue alcançar?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDvBQtIXyPnyVopJV9C1alouh5zJddMo2wqopSKyxQ28AZGk0jlF5hTTTOWphYEcxxMuqrbOd8FmkI76XX9K-ROSYS_WwjnkSdVzw7Sk_ecng6ysx6PQe4H6QaGMREFhN8cn7SS2gPGDFg/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="75" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDvBQtIXyPnyVopJV9C1alouh5zJddMo2wqopSKyxQ28AZGk0jlF5hTTTOWphYEcxxMuqrbOd8FmkI76XX9K-ROSYS_WwjnkSdVzw7Sk_ecng6ysx6PQe4H6QaGMREFhN8cn7SS2gPGDFg/s1600/images.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-36984811987745117702015-03-30T10:32:00.001-03:002015-03-30T10:32:34.470-03:00A voz do Compadre Joca!<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTnwOau093jlP2jKhd7etm0-b61bO-sI5REuGq7rbW9shkWEsKvAQrZz1TY1nMQHOqBCy1SAhVWImGq8-CWd88M6IlpOLvLMTPEsHCnfxGQjONWHcRBkzSND-epHo6oHsF1Zu9_KCiMgl0/s1600/compana3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTnwOau093jlP2jKhd7etm0-b61bO-sI5REuGq7rbW9shkWEsKvAQrZz1TY1nMQHOqBCy1SAhVWImGq8-CWd88M6IlpOLvLMTPEsHCnfxGQjONWHcRBkzSND-epHo6oHsF1Zu9_KCiMgl0/s1600/compana3.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta história aconteceu com meu avô materno, o desembargador Hemetério Fernandes. Este tinha um compadre - o Joca- que, como ele, não acreditada na existência da alma, em comunicação com os espíritos. Então, em uma das visitas que o compadre fez ao meu avô, como sempre fazia, quando vinha de João Pessoa para ver familiares e amigos residentes em Natal, os dois voltaram ao assunto "existência ou não da alma". Como não chegavam a uma certeza sobre o polêmico assunto, resolveram firmar um pacto: o primeiro que falecesse viria dizer para o outro se a alma existe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Passaram-se alguns anos, meu avô já nem se lembrava do tal acordo, quando, num começo de tarde, por volta das 14 horas, meu avô, que fazia dava uma cochilada na cadeira de balanço da varanda, acordou com uma voz que o chamou por três vezes: Hemetério, Hemetério, Hemetério, A alma existe!</div>
<div style="text-align: justify;">
Meu avô logo se lembrou do pacto com o compadre Joca, e gritou pela minha avó. Quando esta chegou perto, ele disse: Joana, nosso compadre Joca faleceu!</div>
<div style="text-align: justify;">
Minha avó não acreditou, dizendo que ele havia cochilado e sonhado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não! Disse meu avô. Acabei de escutar a voz do compadre cumprindo uma promessa que me havia feito de, se falecesse antes de mim, vir dizer-me se a alma existe. Ele falou claramente. Eu não estou enganado. Vamos enviar um telegrama para a família dele.</div>
<div style="text-align: justify;">
A resposta dos familiares do compadre Joca abalou meus avós. Um lelegrama avisava que o compadre havia falecido de ataque cardíaco às 14 horas do dia em que meu avô escutou seu aviso. A partir daí, meu avô nunca mais duvidou da existência da alma e da possibilidade de ocorrer comunicação entre vivos e mortos.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjDRl2ljYzWEn-rTNRxLj1JLI6MizS_gfFdz2pOaaBxR_2w1wkwdjO58XUUYAtC-A-dXfOmOyv-QznX85sWZOw2NI1glSaB34ReYx17cwAv5T6x2SzKXM36OSeXK-amqhjk4H1eD5pEo3s/s1600/ouro025.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjDRl2ljYzWEn-rTNRxLj1JLI6MizS_gfFdz2pOaaBxR_2w1wkwdjO58XUUYAtC-A-dXfOmOyv-QznX85sWZOw2NI1glSaB34ReYx17cwAv5T6x2SzKXM36OSeXK-amqhjk4H1eD5pEo3s/s1600/ouro025.gif" height="55" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-18625331946092863942015-03-27T19:19:00.000-03:002015-05-08T16:02:00.689-03:00Andarilho das Estrelas<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmsBZLzbjUP98N46-wS3u6hT8nd8c-ENTe0JcZMUzGzjjPRlxv5m2xnKykknPtyNQU9ilevnLJ9bpRKDeOJGsfLrEVNzKFh9Tlth_WA2ztup5ux2H7wRLD9A1TxWj6XLffu4zsd1QMo50M/s1600/0,,11840780,00.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="142" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmsBZLzbjUP98N46-wS3u6hT8nd8c-ENTe0JcZMUzGzjjPRlxv5m2xnKykknPtyNQU9ilevnLJ9bpRKDeOJGsfLrEVNzKFh9Tlth_WA2ztup5ux2H7wRLD9A1TxWj6XLffu4zsd1QMo50M/s200/0,,11840780,00.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
No ano de1913, foram contrabandeados das muralhas da penitenciária de San Quentin, Califórnia, os escritos de um ex-detento, que cumpriu pena por 8 (oito) anos, sendo 5 (cinco) longos anos na solitária, onde passava a maior parte do tempo preso à camisa-de-força, e, após este longo período, veio a ser enforcado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Seu nome era Danell Standing. Danell era professor de Agronomia, na Escola de Agricultura da Universidade da Califórnia. Foi apanhado em flagrante sob a acusação de assassinato do Professor Harkell, num dos laboratórios da Mineração.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na prisão, sofreu todo o tipo de perseguições e torturas, até que na solitária, preso em uma camisa-de-força, fraco e cheio de dores, aprendeu a controlar sua agonia e sofrimento por meio da auto-hipnose, um método que aprendeu dentro da própria prisão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Através da auto-hipnose, Danell Standing não só permanecia num estado de aparente "coma", como os médicos da prisão relataram, mas aprendeu o que os parapsicólogos chamam de desdobramento, ou segundo os místicos, viagem astral. Por meio deste estado induzido, Danell foi capaz de "vivenciar" ou "lembrar" suas encarnações passadas.</div>
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Em suas memórias, dentre todas as encarnações descritas, uma em especial, chama a atenção. Em seus relatos, Danell descreve uma existência anterior como um marinheiro americano, de nome Daniel Foss. Ele conta que partiu do porto da Filadélfia em 1809, com destino às Ilhas da Amizade.</div>
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Seu navio naufragou a 25 de novembro de 1809. Ele foi o único sobrevivente, e viveu 8 anos isolado numa ilha se alimentando somente de carne de foca, até ser resgatado. Em seu poder, havia um canivete e um remo, no qual talhava com um marco, o fim de cada semana que ali passava. Neste remo, talhou também, segundo Danell, os seguintes dizeres:</div>
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"Serve esta para informarà pessoa em cujas mãos este Remo vier a cair que DANIEL FOSS, natural de Elkton, Maryland, um dos Estados Unidos da América do Norte, e que zarpou do porto da Filadélfia em 1809 a bordo do brigue NEGOTIATOR rumo às Ilhas da Amizade, foi lançado nesta ilha desolada em fevereiro do ano seguinte e ali erigiu uma cabana e viveu inúmeros anos, subsistindo com carne de foca – sendo ele o último sobrevivente da tripulação do dito brigue, que colidiu com uma ilha de gelo e naufragou aos 25 de novembro de 1809".</div>
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Danell Standing, após a "lembrança" (por meio dos desdobramentos ou viagens astrais) desta vida, conseguiu, por intermédio do encarregado-chefe da prisão, o qual havia sido também prisioneiro e seu ex-vizinho de cela na solitária, enviar uma carta ao curador do Museu da Filadélfia, argüindo sobre o remo em questão, pois quando salvo, em sua outra encarnação, doou o remo ao Museu.</div>
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A resposta do curador segue transcrita abaixo:</div>
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É verdade que existe aqui um remo como V.Sa. descreveu. Mas poucas pessoas sabem de sua existência pois ele não está em exibição ao público.</div>
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Na verdade, e já ocupo este cargo há dezoito anos, eu próprio não sabia de sua existência. Mas, consultando nossos antigos registros,descobri que tal remo foi-nos doado por um certo Daniel Foss, de Elkton, Maryland, no ano de 1821.</div>
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Não foi senão depois de longa busca que encontramos o remo, numa sala de madeirames diversos num sótão em desuso. As chanfraduras e o relato estão entalhados</div>
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no remo, exatamente do modo descrito por V.Sa..</div>
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Está também em nossos arquivos um livreto, doado na mesma época, escrito pelo dito Daniel Foss e impresso em Boston pela firma N. Coverly, Jr.Esse livreto descreve oito anos da vida de um náufrago numa ilha deserta. É evidente que esse marinheiro, em sua velhice e passando necessidades, fez circular o dito livreto entre as almas caridosas.</div>
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Tenho muita curiosidade em saber como V.Sa. tomou conhecimento desse remo, cuja existência nós, do Museu, ignorávamos. Estarei correto em presumir que V.Sa. teria lido esse relato em algum documento posteriormente publicado por esse Daniel</div>
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Foss? Terei a maior informação em receber quaisquer informações sobre o assunto e comunico a V.Sa. que estou tomando providências imediatas para recolocar o remo e o livreto em exibição.</div>
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Sem mais, firmo-me mui atenciosamente,</div>
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Hosea Salsburt</div>
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Fonte: "O Andarilho das Estrelas", de Jack London, Ed. Axis Mundi</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-37700672597772752232015-01-10T22:29:00.003-03:002015-01-10T22:29:31.116-03:00 A morte liga a cobrar<div style="text-align: justify;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk6PUvI6Y19NC_9PKqG7cBAFx7agR_yldU0rb1uzbkUzg4s2QNB6lNxvhaPucVNtGMpb0yThPNNLhSw6sjOhAze_4UcPCuxwFpZrh3FcZb6jxGaJm5oeXd2sITllcbkv7XTpgtn6DUHGkI/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk6PUvI6Y19NC_9PKqG7cBAFx7agR_yldU0rb1uzbkUzg4s2QNB6lNxvhaPucVNtGMpb0yThPNNLhSw6sjOhAze_4UcPCuxwFpZrh3FcZb6jxGaJm5oeXd2sITllcbkv7XTpgtn6DUHGkI/s1600/images.jpg" /></a></div>
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Era uma noite escura e chuvosa naquela cidade, e na casa número 103 só estava um adolescente, ja que os pais haviam saído.O garoto estava sentado no sofá bebendo refrigerante, comendo pipocas e assistindo a um filme de terror quando o telefone tocou.</div>
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Ele resolveu atender, mas quando atendeu não havia ninguém na linha, então ele achou que era trote e continuou assistindo o filme. Então o telefone tocou novamente, ele atendeu e novamente não havia ninguém na linha, ja irritado, ele desligou.</div>
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Meia hora depois, o telefone tocou outra vez, desta vez a ligação era a cobrar e o garoto atendeu, pois achou que poderia ser importante, ele perguntou quem era, e uma voz seca respondeu:”é a morte”! o garoto pensou:”não acredito, outro trote”! e desligou o telefone.</div>
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Mas, quando ele se sentou no sofá de repente a pipoca caiu no chão, a garrafa de refrigerante quebrou, a tv desligou e as luzes piscaram até se apagarem totalmente. A esta altura, o jovem já estava assustado, então ele olhou para fora da janela e viu um sujeito usando uma túnica ensanguentada com capuz e segurando com suas mãos de esqueleto uma foice suja de sangue se aproximar da casa. Amedrontado, e ele resolveu colocar o sofá em frente a porta, para que o sujeito não conseguisse entrar, mas o sujeito (que era a morte) quebrou uma janela e entrou. O jovem só teve tempo de gritar enquanto era degolado pela morte.</div>
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Uma hora depois, os pais do jovem chegaram em casa e ficaram apavorados ao ver o corpo sem cabeça do filho pendurado na escada, e se mudaram no dia seguinte.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDvBQtIXyPnyVopJV9C1alouh5zJddMo2wqopSKyxQ28AZGk0jlF5hTTTOWphYEcxxMuqrbOd8FmkI76XX9K-ROSYS_WwjnkSdVzw7Sk_ecng6ysx6PQe4H6QaGMREFhN8cn7SS2gPGDFg/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDvBQtIXyPnyVopJV9C1alouh5zJddMo2wqopSKyxQ28AZGk0jlF5hTTTOWphYEcxxMuqrbOd8FmkI76XX9K-ROSYS_WwjnkSdVzw7Sk_ecng6ysx6PQe4H6QaGMREFhN8cn7SS2gPGDFg/s1600/images.jpg" /></a></div>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5395222789325116905.post-91763679726637778992014-12-28T13:10:00.005-03:002014-12-28T13:10:53.479-03:00Coincidência ou premonição?<div style="text-align: justify;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHuBtSVdV92hbHDMuPq4MIlHT3Ve6eYNW53FD7Mvno7VZTkPXo64bGrRjvelVAwkHiOTLRqQOVNk2bqMCQz1R0UeqlC6CWe0odHJjiGACNHcvwe5J08ofYEaDe3_JRP4PnO9jbtX2a_8Lo/s1600/dfg.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHuBtSVdV92hbHDMuPq4MIlHT3Ve6eYNW53FD7Mvno7VZTkPXo64bGrRjvelVAwkHiOTLRqQOVNk2bqMCQz1R0UeqlC6CWe0odHJjiGACNHcvwe5J08ofYEaDe3_JRP4PnO9jbtX2a_8Lo/s1600/dfg.jpg" height="320" width="244" /></a></div>
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No século 19, o famoso escritor de horror, Edgar Allan Poe, escreveu um livro chamado "As Aventuras de Arthur Gordon Pym" (1838). A novela tratava de quatro sobreviventes de um naufrágio que se salvaram em um bote por muitos dias e que, diante da fome, finalmente decidiram matar o grumete, cujo nome era Richard Parker.</div>
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Alguns anos depois (1884), o barco "Mignonette" afundou-se, salvando-se unicamente quatro sobreviventes em um pequeno bote durante muitos dias. Em certo momento e num ato de antropofagia os três sobreviventes maiores assassinaram e comeram o grumete do barco. Seu nome era Richard Parker e se tratou de um famoso caso que não teve nenhum precedente na lei inglêsa.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDvBQtIXyPnyVopJV9C1alouh5zJddMo2wqopSKyxQ28AZGk0jlF5hTTTOWphYEcxxMuqrbOd8FmkI76XX9K-ROSYS_WwjnkSdVzw7Sk_ecng6ysx6PQe4H6QaGMREFhN8cn7SS2gPGDFg/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDvBQtIXyPnyVopJV9C1alouh5zJddMo2wqopSKyxQ28AZGk0jlF5hTTTOWphYEcxxMuqrbOd8FmkI76XX9K-ROSYS_WwjnkSdVzw7Sk_ecng6ysx6PQe4H6QaGMREFhN8cn7SS2gPGDFg/s1600/images.jpg" /></a></div>
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Unknownnoreply@blogger.com0