No dia oito de junho de 1985, um grupo de cinco pessoas, sendo quatro garotos do grupamento de Escoteiros Olivetanos, cujo número de designação era 240, mais o seu instrutor e líder, subiram rumo ao Pico dos Marins próximo à cidade de Piquete no estado de São Paulo, mas somente quatro dos participantes dessa trilha retornaram.
Um deles, o escoteiro Marco Aurélio desapareceu de uma forma misteriosa e de certa forma "Sobrenatural", sem deixar qualquer tipo de pista ou rastro.
Iniciava-se nesse momento um dos maiores mistérios indecifráveis conhecidos no Brasil, o "Desaparecimento do Escoteiro Marco Aurélio Simon."
O pai de Marco Aurélio Simon, Ivo Simon, conta que seu filho tinha 15 anos quando desapareceu.
Marco Aurélio estava em uma excursão no Pico dos Marins, junto a seu grupo de escotismo, quando um dos escoteiros se machucou.
Marco Aurélio, como monitor da equipe, se ofereceu para ir à frente do grupo abrindo caminho e em busca de socorro.
O escoteiro partiu para sua missão, e desapareceu por completo, sem deixar qualquer vestígio.
Até os dias de hoje, com mais de 25 anos do seu desaparecimento, a família ainda sofre com a incerteza sobre o destino de Marco Aurélio, embora mantenha viva a esperança de reencontrá-lo.
O Pico dos Marins fica situado no município de Piquete, no estado de São Paulo, localizado na Serra da Mantiqueira, possui 2.420,7 metros de altitude a nível do mar, e é considerado o 2º maior pico do estado de São Paulo.
Para ser atingido é necessário subir encostas rochosas íngremes, porém é possível sua ascensão sem a utilização de equipamentos especiais.
O jornalista Ivo e sua esposa não acreditam na morte do filho desaparecido. "Em nenhum momento eu considerei meu filho morto", diz Neuma.
Foi em 8 de junho de 1985 que Marco Aurélio, acompanhado de mais quatro escoteiros e do guia, saiu de casa para uma excursão ao Pico dos Marins.
A viagem seria um teste para graduação dos escoteiros como "Sênior", caso conseguissem completar satisfatóriamente a missão.
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Quando o grupo subia em uma das trilhas íngremes que existem na região, em direção ao Pico dos Marins, um dos garotos, Osvaldo Lobeiro, sofreu uma luxação no joelho, impedindo o grupo de prosseguir o trajeto.
Com o objetivo de ajudar, o escoteiro Marco Aurélio Simon se ofereceu para ir na frente do grupo, abrindo caminho para passagem do amigo acidentado, e também para ver se encontraria alguma ajuda o mais rápido possível.
Com o consentimento do líder do grupo, Juan Bernabeu Céspedes, Marco Aurélio partiu na trilha em direção ao acampamento onde haviam se instalado, mas a partir desse momento, o garoto nunca mais foi visto, desapareceu por completo.
Durante 28 dias, policiais civis e militares vasculharam o pico a pé e com helicópteros.
Nenhum corpo, nenhum pedaço de roupa ou rastro na terra foram achados. Foi como se Marco Aurélio tivesse "evaporado".
A polícia procurou tão bem e de forma tão minunciosa, que um soldado perdeu uma faca no meio do mata e, na busca do dia seguinte, ela foi encontrada. Mas não houve pistas do meu filho, diz a mãe.
A família desesperada percorreu o País em busca de todo tipo de notícia que chegava de Marco Aurélio
Certa vez, um delegado perguntou se os pais acreditavam em discos voadores e sugeriu que fossem a Brasília e falassem com um general da Aeronáutica, conhecedor de fenômenos extraterrestres.
Certa vez, um delegado perguntou se os pais acreditavam em discos voadores e sugeriu que fossem a Brasília e falassem com um general da Aeronáutica, conhecedor de fenômenos extraterrestres.
O general disse que podia se comunicar com ET's por telepatia. Desesperados e fazendo qualquer coisa para ter seu filho de volta, os pais disseram a ele que pedisse aos ET's a devolução do filho. Nunca houve resposta por parte do General.
A tragédia que abalou a família de Ivo também comoveu o país, que acompanhou pela imprensa e pela televisão a busca desesperada por Marco Aurélio. Durante 28 dias, mais de 300 pessoas entre voluntários, bombeiros e equipes especializadas em salvamento e busca na selva vasculharam a região do Pico dos Marins, sem sucesso.
O desaparecimento misterioso de Marco Aurélio e o fato de não conseguirem encontrar nenhum tipo de vestígio do escoteiro deixou perplexos os homens que participaram das buscas, bem como as autoridades envolvidas.
Nâo foram encontrados rastros, marcas, roupas ou pertences como faca, cantil ou canivete. Nada foi encontrado. Foi como se ele nunca estivesse estado naquele local. Seu desaparecimento transformou-se em um enigma até os dias de hoje.
O grupo chegou à cidade de Piquete no dia 06 de junho de 1985, uma quinta-feira. Os escoteiros do grupo Olivetano então se dirigiram à propriedade do Sr. Afonso Xavier, um conhecido guia local com mais de 50 anos de experiência em guiar turistas ao Pico dos Marins, onde montaram acampamento e realizaram diversas atividades própias do escotismo. O acampamento se tornou a "Base" dos escoteiros para sua missão.
Daquele local, onde estavam acampados, partiriam para a trilha em direção ao "Pico dos Marins". A viagem não trazia nenhum desafio excepcional, pelo contrário: o Pico dos Marins já era um destino bastante procurado por turistas e aventureiros.
Nem escalada estava incluída no passeio. Para chegar ao topo do morro, bastava fôlego para subir uma trilha aberta na década de 30.
No dia 07/06/1985 (Sexta-Feira), os escoteiros, liderados por Juan Bernabeu Céspedes, iniciaram os preparativos para a subida ao cume, que só ocorreria na manhã seguinte.
Certo da facilidade do trajeto, Juan Bernabeu dispensou o guia (Sr. Afonso) que seguiria a trilha com o grupo.
No dia seguinte (08/06/1985), os escoteiros começaram a caminhada em direção ao cume do Pico dos Marins. Quando o grupo estava entre o "Morro do Careca e o Pico dos Marins", um dos escoteiros, Osvaldo Lobeiro, sofreu uma luxação no joelho. Devido à esse problema, todos desistiram da subida e decidiram retornar ao acampamento. Então foi improvisada uma maca para transporte do escoteiro Osvaldo Lobeiro, mas ela não ficou adequada, então todos resolveram levá-lo de volta apoiado nos ombros de seus amigos, e começaram a descida de volta.
Antes da descida, Marco Aurélio, o qual tinha mais experiência entre os integrantes do grupo, e também era o monitor da equipe, pediu para ir na frente com o objetivo de abrir o caminho para que os companheiros conseguissem passar com mais facilidade, tendo em vista que até aquele momento havia previsão de que o escoteiro ferido seria transportando em uma maca.
O líder do grupo, Juan Bernabeu, autorizou a descida de Marco Aurélio, mas orientou que ele livasse um giz para marcar durante seu trajeto, o número "240", que era o número do Grupo de Escoteiros Olivetanos ao qual eles pertenciam.
Marco Aurélio partiu então para a descida. Eram 14:30' do sábado, 08 de Junho de 1985, último momento em que o escoteiro Marco Aurélio Simon foi visto.
Algum tempo depois, o restante do grupo transportando o ferido também parte para a descida.
O grupo então passa por três pedras, e encontra as marcas "240", feitas por Marco Aurélio, mas após a terceira pedra, surge uma bifurcação, com trilhas à esquerda e a direita.
O grupo então percebeu que Marco Aurélio havia ido pela trilha da esquerda, mas nesse trajeto haviam obstáculos, fazendo com que não fosse possível passar com o ferido, pois estavam levando Osvaldo Lobeiro apoiado nos ombros.
Nesse momento o líder do grupo, Juan Bernabeu, decide pegar então a trilha da direita, sendo que todos o questionam, pois Marco Aurélio havia pego a trilha da esquerda.
Como resposta, Juan diz que não havia problema, pois eles se cruzariam mais à frente, e seguem a trilha determinada (da direita).
Devido à essa decisão, o caminho se tornou mais longo, fazendo com que todos só chegassem de volta ao acampamento à 05:30' da manhã do dia seguinte, levando aproximadamente 15 horas para cumprir o trajeto.
Todos imaginavam que encontrariam Marco Aurélio talvez dormindo na barraca do acampamento, mas ao chegarem encontraram a barraca vazia com os pertences do amigo perdido intactos.
Todos estranharam e ficaram preocupados e assustado, pois caminho que ele deveria ter feito, já seria tempo de ter chegado ao acampamento.
Na manhã seguinte, o líder decidiu voltar às trilhas percorridas, com o objetivo de encontrar Marco Aurélio, mas retornou 5 horas depois, sem suceso. Nenhum vestígio do garoto foi encontrado.
Com o comunicado do desaparecimento de Marco Aurélio Simon, uma grande busca foi realizada incessantemente durante os trinta dias seguintes ao fato, contando com mais de 300 pessoas, entre soldados e oficiais da Polícia Militar, Batalhão de Infantaria do Exército sediado em Lorena, bombeiros, cães farejadores, alpinistas, mateiros, guias, voluntários e equipes especializadas em salvamento e busca na selva; parapsicólogos, sensitivos, videntes e cartomantes chegaram a participar dos esforços.
Também foram utilizados helicópteros e até um avião da força aérea, o qual sobrevoou a região tirando fotos com o objetivo de conseguir alguma pista sobre Marco Aurélio.
A região foi completamente vasculhada e sobrevoada por helicópteros e aviões, mas sem sucesso.
Nada, nem uma única marca ou minúscula pista foi encontrada. Marco Aurélio havia "evaporado".
O desespero da família Simon, principalmente da mãe de Marco Aurélio, Thereza Neuma Bezerra Simon, comoveu a população de Piquete, onde foi montada a base de busca, a ponto de a prefeitura cancelar as festividades de aniversário.
Até os dias de hoje, Ivo Simon diz acreditar que seu filho não foi morto.
O jornalista reclama também da falta de apoio da União dos Escoteiros do Brasil e agradece a solidariedade que recebeu de todos os cantos do país.
"Isso é reconfortante e ajuda a nossa família a ter esperanças de encontrar Marco Aurélio vivo um dia."
Marco Aurélio Simon era um garoto curioso. Tudo o que fugia do convencional despertava seu interesse. Na adolescência, além de se dedicar ao escotismo, chegou a fazer um curso de detetive por correspondência, tamanho era o seu interesse pelos mistérios do mundo.
Mas foi a sua própria história que acabou se tornando um dos mais intrigantes enigmas ocorridos em
terras brasileiras.
Durante quase um mês, cerca de 300 policiais participaram da busca pelo escoteiro no Pico dos Marins. “Foi uma das maiores buscas já realizadas no país, mas nada foi encontrado. Nenhuma faca, nenhuma peça do vestuário do Marco Aurélio. Nada”, diz Ivo Simon, pai do escoteiro.
O inquérito policial foi arquivado em 1990, sem ter chegado a nenhuma conclusão.
terras brasileiras.
Durante quase um mês, cerca de 300 policiais participaram da busca pelo escoteiro no Pico dos Marins. “Foi uma das maiores buscas já realizadas no país, mas nada foi encontrado. Nenhuma faca, nenhuma peça do vestuário do Marco Aurélio. Nada”, diz Ivo Simon, pai do escoteiro.
O inquérito policial foi arquivado em 1990, sem ter chegado a nenhuma conclusão.
Algumas das hipóteses levantadas na época para o mistgerioso desaparecimento foram as seguintes: ele teria sido assassinado pelo líder (esta foi a primeira possibilidade levantada pela polícia, que depois a descartou porque Juan não tinha instrumentos capazes de matar o garoto e sumir com o corpo).
Outra teoria é de que Marco Aurélio teria caído em algum buraco (se isso tivesse ocorrido, o cheiro do corpo em putrefação teria chamado a atenção dos cães farejadores que participaram da busca, o que não ocorreu) ou simplesmente fugido (nenhum morador da cidade ou dos arredores viu o escoteiro).
A quarta hipótese é de que ele poderia ter sido "abduzido" (levado por extraterrestres).
O Pico dos Marins é considerado uma região com muito poder magnético, o que, segundo místicos, atrairiam naves extraterrestres.
Por isso, a família até procurou ufólogos, que também não souberam explicar o que havia acontecido.
Com o fracasso das investigações, a família passou a contar com o apoio de místicos, religiosos e ufólogos.
“Fomos a umbandistas, parapsicólogos, espíritas. A maioria diz que ele está vivo”, conta Ivo.
Quando procuraram o famoso médium Chico Xavier, o qual morreu no ano de 2002, tiveram a seguinte resposta: “Só me comunico com pessoas que desencarnaram, e não com os vivos”.
Por conta disso tudo, a família Simon acredita que o rapaz ainda está vivo, e acompanha como seria a fisionomia do filho pelas transformações no rosto de Marco Antonio, irmão gêmeo univitelino de Marco Aurélio.
A gente não tem mais onde buscar, mas se alguém me disser algo, der alguma pista, nós vamos atrás, não entregamos os pontos.
O que me tortura é esse mistério, é não saber o que aconteceu com meu filho”, desabafa Ivo Simon.
Marco Aurélio tem um irmão gêmeo idêntico, chamado Marco Antonio, e de acordo com a passagem do tempo, principalmente os pais de Marco Aurélio ficam imaginando como estaria seu filho na atualidade, observando seu outro filho, Marco Antonio.
Marco Antonio, irmão gêmeo de Marco Aurélio em foto tirada aproximadamente no ano de 2006. Nessa época Marco Aurélio deveria estar com essa aparência.
Na segunda noite de buscas, os garotos que estavam com Marco Aurélio, em conjunto com o líder do grupo (Juan Bernabeu) e mais algumas outras pessoas estavam se preparando para suas acomodações e dormir, ouviram primeiro um grito na mata próxima, sendo que após o grito surgiu o som de um apito.
Todos se espantaram, pois Marco Aurélio como escoteiro usava um apito, que é um instrumento de auxílio para ajudar a localização de uma pessoa perdida ou em dificuldades na mata.No momento do som do apito, todos saíram do casa onde todos estavam alojados, que era do Sr. Afonso que era um guia local, e se dirigem em direção à mata, onde havia surgido o som, e de repente se deparam com flash's de luzes azuis, as quais se acenderam e se apagaram por três vezes.
Após esse incidente, o líder do grupo, Juan Bernabeu, também pega seu apito e vai em direção à mata e começa à soprá-lo, solicitando um retorno, mas nada acontece, somente silêncio.Em consulta, os estudiosos de assuntos ufológicos disseram que nesse momento foi o instante em que Marco Aurélio pode ter sido abduzido por extraterrestres, devido aos detalhes do fenômeno.O fato citado acima foi verídico, e consta no processo policial sobre o desaparecimento de Marco Aurélio.
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