28 de janeiro de 2013

Lágrimas de Sangue


Há algum tempo numa cidadezinha mineira, Dito que era pedreiro e seu amigo Tonho que sempre o ajudava como servente pegaram um serviço de empreita em um lugar distante da cidade próximo ao distrito de Candelária, já na serra da Mantiqueira. Chegaram lá em um domingo a tarde pois pretendiam começar o serviço na segunda e terminar na sexta, o lugar é bastante desabitado, a casa mais próxima do rancho onde se estabeleceram fica a mais de 1 km e o local é uma serra íngreme onde carro só chega em tempo de seca. Eles começaram o serviço e na quarta-feira precisavam comprar mais algumas coisas já que não levaram o suficiente para toda a semana até mesmo porque era uma motivo justo para sair um pouco daquele lugar ermo, com fama de mal assombrado, onde raramente se via viva alma.
Terminaram o serviço lá pelas 17:00 e desceram até o vilarejo de Candelária que ficava a uns 7 ou 8 km de onde estavam. Como estavam tranquilos e sem pressa chegaram na vila mais ou menos 19:00. Como são bastante conhecidos, e como todo bom mineiro compraram o que precisavam na venda e ficaram fazendo hora no boteco mais movimentado do lugar, jogando uma sinuquinha e conversa fora. Lá pelas 22:30 perceberam que já estava tarde e para subir a serra é mais demorado. Mas o dono do boteco que era muito amigo dos dois insistiu que eles dormissem num quartinho que tinha ali mesmo no boteco e irem embora no outro dia de manhã porque a estrada que ia para onde estavam era assombrada conforme moradores locais que contam casos medonhos de aparições, alguns bem sinistros.
O Tonho já estava até aceitando a idéia, mas o Dito que não era muito supersticioso e já tinha tomado umas pingas disse que se ficassem ali tinham que levantar de madrugada no dia seguinte se ali ficassem e preferia ir naquele horário mesmo. E lá foram os dois. Era noite de lua e o céu estava muito limpo a lua clareava bem o caminho. Quando estava faltando pouco menos de 2 km para chegarem ao rancho, no trecho da trilha que dava início à parte mais dura da subida, escutaram no meio de uma matinha um ronco estranho e amedrontador. O Tonho ficou de cabelo arrepiado na hora, mas o Dito que era um pouco mais corajoso e com a ajuda da pinga disse "se for o demônio pode vir que eu enfrento", mal terminou a frase o céu que estava limpo começou a formar umas nuvens escuras e uma ventania muito forte, aí a situação ficou apavorante e tiveram que correr, ao passarem debaixo de um bambuzeiro enorme que lá tinha, os bambus deitavam na estrada por causa do vento parecia que ia cercá-los e junto com o vento aquele ronco horrível que nunca ouviram antes, cada vez mais forte e ensurdecedor.
Subiram a serra correndo o mais que podia, sentindo que atrás deles uma sombra negra os acompanhavam. Somente quando estava faltando pouco para chegar ao rancho as nuvens e o vento foram desaparecendo como mágica, trazendo de volta a tranquilidade e a lua brilhou no céu limpo novamente. Os dois chegaram exaustos com a língua de fora como se diz em Minas. O Tonho ficou com tanto medo que na correria bebeu quase toda a garrafa de pinga que compraram, para ver se dava mais força, mas nem ficou bêbado. Mal dormiram a noite e no dia seguinte pegaram suas coisas e sumiram dali, não quiseram mais saber de terminar a empreitada. Não dava para ficar.

Postado por Paulo Moraes em seu blog Panacéias Essenciais.
Fonte inicial:Medob.blogspot.com

18 de janeiro de 2013

Incidente no deserto


 
Em 1924, aconteceu um fato estranhíssimo para o qual, até hoje, não foi encontrada uma explicação. Após um vôo de rotina, os pilotos Day e Stewart não retornaram à sua base e patrulhas de resgate foram enviadas para o deserto árabe, onde encontraram o avião intacto e com combustível.


A outra coisa que encontraram foram as pegadas dos pilotos mostrando que ambos saíram do avião e andaram lado a lado por 36 metros. Depois disso as pegadas param e não há mais nenhum sinal sobre o que aconteceu com os dois, dando a impressão de terem sido levitados ou simplesmente evaporados.